quarta-feira, 25 de julho de 2012

AS AFLIÇÔES DA VIUVEZ




COORDENADORIA DE ENSINO BÍBLICO
IGREJA EVANGÉLICA PREPARATÓRIA
RUA HENRIQUE VAZ, 269 (Av. BRASIL) JUIZ DE FORA MG
Lição 5
29 de Julho de 2012

As Aflições da Viuvez

TEXTO ÁUREO
"Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas"
(1 Tm 5.3).
As viúvas que se dedicarem à grandiosa obra da oração, devem receber honra, reconhecimento e ajuda (se necessário for) da igreja (1 Tm 5. 3). Vem à memória a viúva Ana, que “não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia” (Lc 2.37). O cristianismo primitivo chamava a viúva desse tipo “a intercessora da igreja”, “a vigilante da porta” e “o altar de Deus”.


Leitura diaria

Honra as verdadeiras viúvas – 1 Tm 5.3

Segundo parece, a igreja em Éfeso tinha uma lista oficial de viúvas com direito a sustento material por parte da igreja ( Dt 24.17 ).
 A igreja prestava essa assistência porque, nos tempos do NT, não havia assistência social do governo, nem aposentadoria para viúvas que não tinham família, nem filhos para ajudá-las. Exigia-se para isso que as viúvas demonstrassem possuir certas qualificações espirituais (1 Tm 5. 9,10), inclusive a perseverança nas boas obras (1 Tm 5. 10) e na oração (1Tm 5. 5).

Dt  24:17
Deus tem cuidado especial pelo estrangeiro, pelo órfão e pela viúva (Êx 22.21,22; 23.9). Auxiliar os necessitados, muito agrada a Deus ( Lc 7.13; Hb 13.2; Tg 1.27).





Recomenda-se que a viúva jovem se case – 1 Tm 5.14

“Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa  e  não deem ocasião ao adversário de maldizer”.
1 Tm 5.14
Rt 1.5
“ E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim esta mulher  desamparada  dos seus dois filhos e de seu marido”.

Rt 2.20
“ Então, Noemi disse à sua nora: Bendito  seja  do  Senhor , que  ainda  não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso  parente  chegado  e  um dentre os nossos remidores”.

(Rt 2.20—4.14).
Boaz, como parente próximo de Noemi e de Rute, tinha o dever, segundo a lei de Moisés, de prover as necessidades das suas parentas ( Lv 25.25-28,47-49; Dt 25.5-10). Boaz cumpriu essa obrigação ao casar-se com Rute e ao comprar as terras do pai do falecido marido de Noemi

Noemi começou a compreender que Deus não a abandonara e que seu amor e bondade para com ela deveras continuavam. A atitude dela mudara em relação a idéia anterior, de que Deus estava contra ela.

Rt 3:4
O ato de Rute deitar-se aos pés de Boaz deve ser considerado à luz dos costumes daqueles dias. Foi algo discreto e sem conotação de intimidade. Boaz permaneceu na eira a noite inteira para proteger a sua colheita. Rute também foi para lá e, pela sua atitude, demonstrou a Boaz seu desejo que ele se casasse com ela, uma vez que ele era o parente próximo do falecido marido dela ( o parente-redentor Rt 3. 6-9).

Rt 3-9
Com esse gesto, Rute estava pedindo que Boaz a tomasse para ser sua esposa ( Ez 16.8). O ato de cobrir simboliza proteção, cuidado e apoio.

Rt 3:12
    O parente mais próximo tinha prioridade para casar com Rute e também herdar as terras da família. Caso ele se recusasse, Boaz estaria livre para casar com Rute
(Rt 4.1-6).
Rt 4.10
Boaz tornou-se um remidor de duas maneiras.
 (1) Casou-se com Rute e assim preservou o nome de Elimeleque, o falecido marido de Noemi. O primogênito de Boaz e Rute era considerado filho da linhagem de Elimeleque (Rt 4. 5,10).
(2) Boaz redimiu ( comprou) as terras da família que Noemi vendera, e as restituiu à linhagem de Elimeleque (Rt 4. 3,7-10).
 Boaz é um tipo de Jesus Cristo no AT, o qual semelhantemente redime o crente de duas maneiras.
 (1) Ele nos comprou com o seu próprio sangue e assim não deixa nossa vida e nosso nome perecerem no pecado (Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19).
 (2) Ele nos inclui como redimidos na sua herança eterna, no novo céu e na nova terra (Mt 5.5; Ap 21.1-7).

Rt 4.14
Embora Noemi tivesse passado por grande tristeza e adversidade na vida, manteve sua fé em Deus. Por causa da sua fé perseverante, Deus ordenou os eventos de tal maneira que no final ela teve uma vida agradável e abençoada. Ela podia testificar, no fim da vida, que “o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tg 5.11).

Rt  4:17
Deus honrou a decisão de uma jovem virtuosa que deixou o seu país idólatra a fim de permanecer leal ao Deus de Israel, juntamente com a sua sogra (Rt 1.16); Deus permitiu que Rute se tornasse parte da família terrena através da qual Cristo veio ao mundo (Mt 1.5).


Uma viúva de fé – Lc 2.36-38

“ E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era  já  avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade,

 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo  a Deus  em jejuns e orações, de noite e de dia.

E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém”. Lc 2.36-38

Ana era uma profetisa que esperava devotadamente a vinda de Cristo. Permaneceu viúva durante muitos anos, sem voltar a casar-se, dedicando-se ao Senhor “em jejuns e orações, de noite e de dia” (Lc 2. 37). A Bíblia ensina que o estado de solteiro pode ser uma bênção maior do que o estado marital. Paulo declara que os solteiros têm maior oportunidade para ocupar-se com as coisas do Senhor, para agradar-lhe e a Ele dedicar-se com toda devoção
( 1 Co 7.32-35).


Uma viúva hospedeira e trabalhadora – 1 Rs 17. 8-24

“ Levanta-te, e vai a Sarepta, que  é  de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente”. 1 Rs 17.9

1 Rs 17:15
Deus estava atento às necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bênçãos materiais no momento em que ela julgava que tudo estava perdido (1 Rs 17. 12). A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra, através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto, e o visível pelo invisível (1 Rs 17. 10-16;  Hb 11.27). A viúva crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma bênção material, como também uma bênção espiritual.

1 Rs 17:17
  Aqui ficamos perplexos ante um dos mistérios mais intrincados da vida. Precisamente no momento em que Deus, por um milagre, estava a prover farinha e azeite, surgiram aflição e tristeza. Às vezes, enfermidade ou tragédia ainda maior pode ocorrer à quem está fazendo a vontade de Deus e grandemente ocupado na obra do seu reino.

1 Rs 17:22
 Deus restaurou a vida do menino em resposta à oração de Elias. Este é o primeiro caso bíblico de alguém ressuscitado dentre os mortos (2 Rs 4.34; At 20.10). Os três milagres relatados no cap. 17 manifestam notavelmente a glória e o amor de Deus. Demonstraram a Elias e à viúva que, no meio de circunstâncias trágicas, o poder e o amor de Deus estão em evidência a favor daqueles que o amam e que são chamados segundo o seu propósito ( Rm 8.28 ).


Um apelo à  liderança e aos crente – 1 Tm 5.16

 “Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas”. 1 Tm 5.16

A religiao pura e imaculada – Tg 1.27

Tg 1:27
 Tiago fala de dois princípios que definem o conteúdo do verdadeiro cristianismo.
 (1) O amor genuíno pelos necessitados. Nos dias do NT, os órfãos e as viúvas tinham poucos meios de auto-sustento; em muitos casos, não tinham ninguém para cuidar deles. Esperava-se da parte dos crentes que lhes demonstrassem o mesmo cuidado e amor que Deus revela aos órfãos e às viúvas ( Dt 10.18; Sl 146.9; Mt 6.32; Dt 24.17; Sl 68.5 ). Hoje, entre nossos irmãos e irmãs em Cristo, há os que precisam de ajuda e cuidados. Devemos procurar aliviar suas aflições e sofrimentos e, dessa maneira, mostrar-lhes que Deus tem cuidado deles ( Lc 7.13 ;  Gl 6.10).
 (2) Conserva-se santo diante de Deus. Tiago diz que o amor ao próximo deve estar acompanhado do amor a Deus, expresso na separação das práticas pecaminosas do mundo. O amor ao próximo deve estar acompanhado da santidade diante de Deus; doutra forma, não é amor cristão.


Interação

Quando o casamento é bem estruturado na palavra de Deus (1 Co 7. 1-7), a viuvez tanto para o marido como para a esposa torna-se motivo de um grande sofrimento, dor, saudade e solidão então é necessario que a igreja local entre, dando todo amparo ao irmão (ã) atingido pela viuvez. (At 6.1-3)


Orientação Pedagógica

Esses textos tratam da responsabilidade do Corpo de Cristo em relação às pessoas viúvas.

Dt 24.19
 Quando no teu campo segares a tua sega e esqueceres uma gavela no campo, não tornarás a tomá-la; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será; para que o  Senhor , teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos.
Dt 26. 12
 Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem.


Dt 26. 13
 E dirás perante o  Senhor , teu Deus: Tirei o que é consagrado de  minha  casa e dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nada traspassei dos teus mandamentos, nem  deles  me esqueci.

Is 1.17
 Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.

1 Tm 5. 16
Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.

Tg 1. 27
 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.


Introdução

A viuvez não é um assunto qualquer , ela traz serios problemas se não for devidamente tratada. Problemas sociais , emocionais, e espirituais. ( Rt 1.5, 20,21).

2 Rs 4.1
 E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao  Senhor ; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.

  Os atos milagrosos de Eliseu, registrados no cap. 4, apresentam verdades espirituais surpreendentes. A narrativa da viúva com seus dois filhos revela que Deus cuida dos seus fiéis quando estão em necessidade e aflição. A viúva com os filhos representam o povo de Deus quando estão em abandono e opressão. Tanto no AT como no NT, a compaixão pelos necessitados e o cuidado por eles são evidência da fé genuína em Deus e da verdadeira piedade (Êx 22.22-24; Dt 10.18; 14.29; Jó 29.12; Tg 1.27)





I-
O Senhor cuida dos seus.

Sl 146.9
Senhor  guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.

Lc 2:36-2:37
 Ana era uma profetisa que esperava devotadamente a vinda de Cristo. Permaneceu viúva durante muitos anos, sem voltar a casar-se, dedicando-se ao Senhor “em jejuns e orações, de noite e de dia” (Lc 2. 37). A Bíblia ensina que o estado de solteiro pode ser uma bênção maior do que o estado marital. Paulo declara que os solteiros têm maior oportunidade para ocupar-se com as coisas do Senhor, para agradar-lhe e a Ele dedicar-se com toda devoção ( 1 Co 7.32-35).

Lc 4. 25
 Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome;

Lc 4.26
 e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva.

1 Rs 17. 9,10
 Levanta-te, e vai a Sarepta, que  é  de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

10 Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que  estava  ali  uma  mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e  lhe  disse: Traze-me, peço-te, numa vasilha um pouco de água que beba.


II-
1 Tm 5.16
 Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.




Zc 7.8-10
 Nestes vs. destacam-se alguns dos ensinamentos sociais e éticos mais importantes dos profetas.   Is 1.17,23 ;  Jr 7.5-6 ;  22.3 ;  Am 5.24 ;  Mq 6.8 ;  Êx 22.20-23 ;  Lv 19.33-34 ;  Dt 24.17-18 ;  27.19.

1 Tm 5.3
 Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas.

1 Tm 5.5
Ora, a que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus e persevera de noite e de dia em rogos e orações;

Conclusão

Tg 1. 27
 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.

Lc 7.11-15
“ E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que  era  viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade”.(vs 12)

“ E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe:  Não chores”. (vs 13)

“ E, chegando-se, tocou o esquife (e os que  o  levavam pararam) e disse:  Jovem, eu te digo: Levanta-te”. (vs 14)

“ E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe”. (vs 15)

A compaixão que Jesus sentiu por essa viúva revela o seu amor e cuidado especiais pelas viúvas e qualquer outra pessoa que fica sozinha no mundo. O marido desta viúva morrera primeiro e, agora, o seu filho único. Que situação! No tocante a essa compaixão de Deus, as Escrituras ensinam o seguinte:

 (1) Deus é pai dos órfãos e defensor das viúvas (Sl 68.5 ). Estão sob seu cuidado e proteção especiais (Êx 22.22,23; Dt 10.18; Sl 146.9; Pv 15.25).
 (2) Mediante o dízimo e a abundância do seu povo, Deus supre as necessidades deles (Dt 14.28,29; 24.19-21; 26.12,13).
(3) Ele abençoa aqueles que os ajudam e os honram (Is 1.17,19; Jr 7.6,7; 22.3,4).
(4) Ele está contra aqueles que tiram proveito deles ou os lesam (Êx 22.22,24; Dt 24.17; 27.19; Jó 24.3; Sl 94.6,16; Zc 7.10).
(5) São beneficiados pelo terno amor e compaixào de Deus (Lc 7. 11-17; Mc 12.42,43; 18.2-8; 21.2-4).
(6) A igreja primitiva fez do cuidado deles uma prioridade (At 6.1-6).
(7) Tiago declara que um dos aspectos da verdadeira fé em Cristo é cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas aflições (Tg 1.27; 1 Tm 5.3-8).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

“Viúva

A Bíblia apresenta a viúva como uma pessoa necessitada em termos de proteção e sustento, e que deve ser honrada e respeitada. Desse modo, a cidade de Jerusalém, destruída, é apresentada como uma viúva. ‘Como se acha solitária aquela cidade... Tornou-se como viúva...’ (Lm 1.1).
Sob a lei mosaica, o cuidado para com a viúva era considerado uma responsabilidade dos parentes, e era um dos deveres atribuídos ao filho mais velho, que recebia a primogenitura. Com relação a viúva casar-se outra vez, se não tivesse filhos, esperava-se que ela se casasse com o irmão ou com um parente próximo do seu falecido marido (Dt 25.5). Se alguém prejudicasse uma viúva ou um órfão, e esta pessoa, aflita, clamasse ao Senhor, Ele enviaria uma vingança rápida (Êx 22.22-24; Sl 146.9).
Na igreja cristã primitiva, o cuidado pelas viúvas recebeu uma pronta atenção quando ‘houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano’ (At 6.1). Sete diáconos foram escolhidos para cuidar desse importante assunto. Depois disso, uma atenção especial foi demonstrada no cuidado das viúvas: ‘Se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel’”(1 Tm 5.8)

(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.2024).

Comentários das Bíblias de Estudo
Pentecostal, Almeida, NTLH.
ILMA DE FÁTIMA LIMA DAMASCENO

Julio Severo: Uma escolha entre Satã e Belzebu

Julio Severo: Uma escolha entre Satã e Belzebu

terça-feira, 24 de julho de 2012

Superando os Traumas da Violência Social


COORDENADORIA DE ENSINO BÍBLICO
IGREJA EVANGELICA PREPARATÓRIA (SEDE)
RUA HENRIQUE VAZ, 269 (Av. BRASIL) JUIZ DE FORA MG

Superando os Traumas da Violência Social
22 DE JULHO DE 2012

TEXTO ÁUREO

"A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência"
(Gn 6.11)

  Aqui, começa um novo capítulo na história da humanidade. As pessoas ficam tão más, que Deus resolve acabar não somente com os seres humanos, mas também com todos os animais e aves. Somente Noé e sua família vão escapar.

  A história da arca de Noé e do dilúvio, que termina em  Gn 9.29 , mostra como Deus lida com a humanidade que não quer saber dele ( Mt 24.37-39 ;  Lc 17.26-27 ;  2Pe 2.5 ). Também mostra o amor de Deus, pois Noé e sua família foram salvos ( Hb 11.7 ;  1Pe 3.20 ).

Gn  6.6
  Ficou muito triste.  O texto original hebraico também pode ser traduzido por “se arrependeu” ( 1Sm 15.1,35 ;  Jr 18.7-10 ). A Bíblia fala sobre Deus como se ele tivesse sentimentos humanos, tais como tristeza, alegria, raiva, alívio, sem que isso afete a sua perfeição divina.
  


O mundo antigo destruído pela violência - Gn 6.11-13

Gn 6
11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
13 Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.

Irmãos violentos - Gn 49.5-7

 Simeão e Levi  são  irmãos; as suas espadas  são  instrumentos de violência.

Gn 34:25
 Simeão e Levi não somente mataram os homens da cidade, como também saquearam todos os bens da cidade e seqüestraram as mulheres e as crianças. Por causa dessa ação cruel, Simeão e Levi perderam sua liderança da nação. Deus faz distinção entre a guerra comum e a crueldade selvagem (49.5-7).

Gn 37:2 JOSÉ
   A história de José nos revela como os descendentes de Jacó vieram a ser uma nação dentro do Egito. Esta seção de Gênesis não somente nos prepara para a narrativa do êxodo do Egito, como também revela a fidelidade que José sempre teve para com Deus, e as muitas maneiras como Deus protegeu e dirigiu a sua vida para o bem doutras pessoas. Ressalta a verdade que os justos podem sofrer num mundo mau e iníquo, mas que, por fim, triunfará o propósito de Deus reservado para eles.

“Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos”. Gn 37.20

A justiça evita a violência  - Sl 10.18

Sl 10:1-18
 Esta oração tem a ver com o problema da aparente demora do triunfo da justiça de Deus ( o clamor dos santos martirizados, em Ap 6.9,10). Na presente era, a injustiça e o mal agem sem restrição, e às vezes parece que Deus está muito distante e que não intervirá. O povo de Deus deve orar para que Ele detenha o mal e o sofrimento. Entrementes, podemos ter certeza que, embora o dia da justiça ainda não tenha chegado, o Senhor já ouviu as nossas orações e fortalecerá o nosso coração até o fim (Sl 10. 17,18).

A violência divina - Lm 2.6

 “ E arrancou a sua cabana com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu a sua congregação; o  Senhor , em Sião, pôs em esquecimento a solenidade e o sábado e, na indignação da sua ira, rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote”. Lm 2. 6

Quem conhece o Senhor e depois se desvia dEle, preferindo os prazeres do pecado, faz de Deus seu oponente. Israel e Judá fizeram assim, e sofreram duramente como resultado. O crente que abandona o Senhor e a sua Palavra, deve saber que Deus não permanecerá indiferente a isso. Virá a hora em que Deus castigará a todos os impenitentes ( Rm 2.8,9; Ap 2.16,22,23).

Lm 2:7
 O Senhor entregou o seu povo apóstata aos inimigos para julgamento. Por sua vez, no novo concerto, tanto igrejas como indivíduos que se desviam para uma vida de pecado e que persistem nisso, voltam ao domínio de Satanás
 (1 Co 5.7).

Lm 2:9
Deus já não se comunicava diretamente com o seu povo, porque o pecado motivara a supressão das profecias e visões do Senhor. Também, no novo concerto, o Espírito Santo pode deixar de manifestar seus dons e operações poderosas através dos crentes ( 1 Co 12—14), por causa do pecado do povo de Deus e seus dirigentes. Esse tipo de julgamento é uma indicação segura de que o povo de Deus desprezou o príncipio bíblico de buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça. A solução, nesse caso, é abandonar toda conivência com o pecado, buscar a Deus com arrependimento e orar pela restauração da sua graça e do seu poder.

Lm 2:11
 Jeremias chora por causa da tristeza e sofrimento causados pela rejeição de Deus, pelo seu povo. O próprio Jesus Cristo chorou pelo povo de Israel que, em breve, iria sofrer um castigo terrível por rejeitar a salvação provida por Deus (Lc 19.41-44), e o apóstolo Paulo revelou profunda tristeza e contínua preocupação por seus compatriotas, os judeus, que não queriam aceitar a Cristo (Rm 9.1-3; 10.1). Quem já foi alcançado pela redenção e a vida em Cristo, deve angustiar-se com o terrível sofrimento daqueles que ainda são escravos do pecado e de Satanás.

Lm 2:12
As crianças pequenas e as maiores, famintas e angustiadas, clamavam às mães, pedindo alimento. Aqui, “vinho” (hb. yayin) significa, sem dúvida, o suco nutritivo da uva, e não uma bebida embriagante.

Lm 2:14
Uma das marcas do falso profeta de então, era que suas mensagens não condenavam o pecado do povo. Na igreja, aqueles que não falam contra o pecado, consoante a obra convencedora do Espírito Santo (Jo 16.8-11), comprovam, assim, que são falsos pastores. Por outro lado, quem vive em santidade, com toda sinceridade, brada contra o mundanismo e o pecado na congregação, assim como Cristo fez ( Ap 2—3), comprovam, assim, que são ministros fiéis do Senhor.
Lm 2:18
Jeremias conclama o povo à oração, ao choro e ao arrependimento, com a esperança de que Deus atenderá o clamor intercessório do remanescente deixado na cidade (Lm 2. 19).

A violência deve dar lugar ao Espírito - Zc 4.6

Zc 4:6
 Embora esta mensagem tenha sido entregue a Zorobabel, é aplicável a todos os crentes ( 2 Tm 3.16). Nem o poderio militar, nem o político, nem as forças humanas poderão efetivar a obra de Deus. Só conseguiremos fazer a sua obra se formos capacitados pelo Espírito Santo ( Jz 6.34; Is 31.3). Jesus iniciou o seu ministério no poder do Espírito (Lc 4.1,18). E a igreja foi revestida pelo poder do Espírito Santo no dia de Pentecoste para cumprir a grande comissão (At 1.8; 2.4; Somente se o Espírito governar e capacitar a nossa vida, é que poderemos cumprir a vontade de Deus. É por isso que Jesus batiza seus seguidores no Espírito Santo ( Lc 3.16).

Zc 4:7
 As dificuldades, que parecem tão grandes como a montanha, serão vencidas pelo poder do Espírito que opera através de nós. Mas se as manifestações do Espírito não se fizerem presentes, o povo de Deus será esmagado pela oposição e pelos problemas espirituais.

Lc 3:16
 O batismo com [ou em] o Espírito Santo ( Mt 3.11), que Cristo outorga aos seus seguidores, é o novo sinal de identificação do povo de Deus.
 (1) Foi prometido em Jl 2.28 e reafirmado por Cristo depois da sua ressurreição em 24.49; At 1.4-8. Essa predição teve seu cumprimento inicial no dia do Pentecoste ( At 2.4).
(2) O ministério de Cristo, de batizar no Espírito Santo, é um ministério contínuo durante toda a era atual. Assim, deixa claro o texto grego de Jo 1.33 (“o que batiza com o Espírito Santo”); essa expressão emprega o particípio presente (ho baptizon), que significa “aquele que continuará a batizar”. Logo, as referências em Lc e Jo não somente dizem respeito ao primeiro derramamento do Espírito Santo no Pentecoste, mas também à missão principal e ao ministério de Jesus, como aquele que batiza no Espírito Santo durante toda a era atual: “porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe” (At 2.39).
 
 O Senhor abate violentamente a altivez - Is 10.33

Is 2:11
Uma das graves conseqüências do orgulho humano é a crença de que a pessoa não depende de Deus para decidir como deve viver, bem como para decidir sobre o que é certo e errado. No dia do julgamento, na presença do Senhor, os tais que assim fazem sofrerão a pior vergonha.

“Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o”. Jó 40.11

“Olha para todo soberbo,  e  humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar”. Jó 40.12

“Agora,  pois,  eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras  são  verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba”. Dn 4. 37

Dn 4:34-37
 Sete é o número da perfeição, de modo que, no fim das sete estações, o raciocínio de Nabucodonosor voltou. Ele não somente compreendeu o transtorno porque passou, como também reconheceu o poder, a grandeza e a soberania do Deus de Daniel, o Senhor Deus de Israel e Judá.

“Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Lc 14.11

O Salvador adverte que aqueles que se exaltam nesta vida, serão humilhados no futuro reino dos céus. O que importa aqui é nossa posição de honra diante de Deus. Essa honra não pode ser obtida por presunção; ela tem origem somente na humildade e na condição de servo (Lc 14. 12-14) e pela busca da “honra que vem só de Deus” (Jo 5.44).


Interação

A violência atinge a todos no presente século, você seria capaz de
1 – Perdoar atos violentos?
2 – O que as Escrituras nos mostram?
3 – qual a origem da violência?
Essas são questões da vida que precisam ser respondidas.

Orientação Pedagógica

Adão e Eva

Gn  2.17
Ao impor-lhe este preceito, Deus reconhece o ser humano como responsável pelos seus atos. Ao mesmo tempo, porém, afirma a sua soberania sobre ele e o obriga a observar os seus próprios limites, reconhecendo a sua condição humana ( Ez 28.2 ;  Is 14.13-14 ).  Rm 6.23 .

Gn 3.1-6;  Rm 5.12 .
 Gn 3.1
 No Antigo Oriente, a  serpente  era um símbolo da sabedoria e dos poderes mágicos. Além disso, a sua astúcia era proverbial (  Mt 10.16 ). Essas características a predispunham para servir como representação de um poder maléfico e oposto aos planos de Deus, que se vale da sedução para incitar à desobediência ao mandamento divino. Por isso, mais tarde a serpente veio a ser identificada com o diabo.  Jo 8.44 ;  Ap 12.9 ;  20.2 .  

Gn 3.1 Sagaz:
 
 O termo tem aqui um sentido negativo. Trata-se de uma astúcia que não exclui o engano e a fraude.

Gn 3:7
Quando Adão e Eva viviam em inocência moral ( antes da queda), a nudez não era imoral, nem causava sentimento de vergonha (Gn 2.25). Depois que pecaram, no entanto, a consciência de estarem nus passou a associar-se ao pecado e à condição caída e depravada da raça humana. Por causa do mal que a nudez passaria a causar no mundo, o próprio Deus vestiu Adão e Eva (Gn 3 . 21), e agora Ele ordena que todas as pessoas se vistam com pudor e modéstia ( 1 Tm 2.9 ).

Caim -  “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou”.Gn 4.8

Lameque – “ E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai o meu dito: porque eu matei um varão, por me ferir, e um jovem, por me pisar”. Gn 4.23



Introdução

“Porque    estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”.
 Cl 3.1-3


I-
Sl 14:1-14
 “néscio” ou insensato é aquele que vive como se Deus não existisse. O néscio expressa de duas maneiras a sua rebelião contra Deus:
 (1) Rejeita a revelação de Deus, porque não crê no que a Bíblia diz a respeito dEle. Despreza os princípios morais da Palavra de Deus e depende do seu próprio intelecto para estabelecer a diferença entre o certo e o errado (Sl 14. 1-3).
(2) Não busca a Deus, nem o invoca em oração, por sua presença e ajuda.
(3) Este salmo descreve a degeneração dos ímpios e ensina que a raça humana está, pela sua própria natureza, alienada de Deus ( Ef 2.2,3). Paulo cita os três primeiros versículos deste salmo para reforçar a verdade que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23; Rm 3.10-12).

Rm 12:1
 O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir.
 (1) Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos por Deus. Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus (Rm 12. 2). Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe; opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle.
 (2) Devemos apresentar a Deus, nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (Rm 12.2;  1 Co 6.15,19).

Rm 12:2
Paulo deixa subentender várias coisas neste versículo.
 (1) Devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau (At 2.40; Gl 1.4), e que está sob o controle de Satanás (Jo 12.31; 1 Jo 5.19
 (2) Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo e em lugar disso proclamar as verdades eternas e os padrões justos da Palavra de Deus, por amor a Cristo (1 Co 1.17-24).
 (3) Devemos desprezar e aborrecer aquilo que é mau, amar aquilo que é justo (Rm 12. 9; 1 Jo 2.15-17;  Hb 1.9 ) e não ceder aos vários tipos de mundanismo que rodeiam a igreja, tais como cobiça, egoísmo, oportunismo, conceitos humanistas, artifícios políticos visando ao poder, inveja, ódio, vingança, impureza, linguagem imunda, diversões ímpias, vestes imodestas e provocantes, imoralidade, drogas, bebidas alcoólicas e companhias mundanas.
 (4) Devemos conformar nossa mente à maneira de Deus pensar (1 Co 2.16; Fp 2.5), mediante a leitura da Palavra de Deus e sua meditação (Sl 119.11,148; Jo 8.31,32; 15.7). Devemos permitir que nossos planos, alvos e aspirações sejam determinados pelas verdades celestiais e eternas e não por este presente século mau, profano e passageiro.


II-
Sl 73:1,28
Este salmo trata de um problema inquietante: embora Deus seja soberano e justo, os ímpios geralmente prosperam (Sl 73. 3-12), enquanto quem serve a Deus parece sofrer mais (Sl 73. 13,14). O salmista, um fiel servo de Deus (Sl 73. 1,13), ficou desanimado ao comparar as suas aflições com a evidente prosperidade e felicidade de muitos ímpios (Sl 73 . 2,3). Porém, Deus restaura a confiança do salmista nEle e nos seus caminhos, ao revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção dos justos (Sl 73. 16-28).

Mt 5:10
 Todos que procuram viver de acordo com a Palavra de Deus, por amor à justiça sofrerão perseguição. 

(1) Aqueles que conservam os padrões divinos da verdade, da justiça e da pureza e que, ao mesmo tempo, se recusam a transigir com a presente sociedade pecaminosa e com o modo de vida dos crentes mornos (Ap 2; 3.1-4,14-22) sofrerão impopularidade, rejeição e críticas. O mundo lhes moverá perseguição e oposição (Mt 10.22; 24.9; Jo 15.19) e, às vezes, da parte de membros da igreja professa (At 20.28-31; 2 Co 11.3-15; 2 Tm 1.15; 3.8-14; 4.16). Ao experimentar tal sofrimento, o cristão deve regozijar-se (Mt 5.12), porque Deus outorga a maior bênção àqueles que sofrem mais (2 Co 1.5; 2 Tm 2.12; 1 Pe 1.7; 4.13).
(2) O cristão deve precaver-se da tentação de transigir quanto à vontade de Deus, a fim de evitar a vergonha, a ridicularização, o constrangimento, ou algum prejuízo (Mt 10.33; Mc 8.38; Lc 9.26; 2 Tm 2.12). Os princípios do reino de Deus nunca mudam: “Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Tm 3.12). A promessa aos que enfrentam e suportam perseguições por causa da justiça é que dos tais é o reino dos céus.


Sl 62.5
Este salmo expõe um princípio que todo crente deve adotar. Em tempos difíceis, de aflição, ou oposição da parte dos inimigos, devemos voltar-nos para Deus como nosso verdadeiro refúgio e libertador. Todo aquele que confia em Deus deverá dizer:
(1) Não permitirei que nenhuma aflição, crise, ou sofrimento abale a minha confiança em Deus (Sl 62. 2,6). Não somente dEle vem o meu livramento (Sl 62. 1), mas Ele mesmo é a minha salvação e a minha fortaleza (Sl 62. 6,7).
 (2) Nos tempos de preocupação ou ameaças, eu lhe entregarei os meus cuidados e, em fervente oração, lhe falarei tudo o que há no meu coração ( Fp 4.6 ).
(3) Esperarei no Senhor para que Ele aja em meu favor, seguro de que Ele responderá com misericórdia e compaixão, tendo em vista os meus apertos (Sl 62. 11,12).

Lc 10. 25-37
A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora e à obediência a Cristo. Amar a Deus deve ser também amar ao próximo.
 (1) A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido.
 (2) Quem afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna (Lc 10. 25-28; 31-37;  Mt 25.41-46; 1 Jo 3.16-20).

1Tm 2:4
 A Bíblia revela dois aspectos da vontade de Deus para a humanidade no tocante à salvação:
(1) a sua perfeita vontade, pela qual Ele deseja “que todos os homens se salvem”; e
(2) sua vontade permissiva, pela qual Ele permite e tolera que muitos o rejeitem e à sua salvação (ver Mt 7.21; Lc 7.30; 13.34; Jo 7.17; At 7.51).


1Tm 2:8 No culto público das igrejas no NT, parece que era costume todos os adoradores fazerem suas orações em voz alta ( At 4.24-31; Ed 3.12,13). Para ser aceitável, a oração devia ser oferecida por pessoas que viviam uma vida santa e justa, com “mãos santas”.


A solução para a violência
Jesus Cristo de Nazaré
Venha à cruz

Lc 23.39-43
O termo “Paraíso” é usado para designar o céu ou a presença de Deus. Que “céu” e “paraíso” são palavras referentes ao mesmo lugar,  2 Co 12.2,4. As palavras de Jesus, aqui, mostram com clareza que imediatamente após a morte, os salvos passam a estar com Jesus no céu.

2 Co 12.2
Paulo se refere a si mesmo como “um homem em Cristo”, que foi levado ao céu, a fim de receber revelações, provavelmente, a respeito do evangelho de Cristo e das glórias indescritíveis do céu, reservadas aos crentes (2 Co 12 .7;  Rm 8.18; 2 Tm 4.8). Esse grande privilégio e revelação concedidos a Paulo, fortaleceram-no e capacitaram-no a suportar os sofrimentos prolongados e severos que lhe sobrevieram durante seu ministério apostólico.

2 Co  12:2
As Escrituras indicam que há três lugares chamados céu.
 (1) O primeiro céu é a atmosfera que circunda a Terra (Os 2.18; Dn 7.13).
 (2) O segundo céu é o das estrelas (Gn 1.14-18).
 (3) O terceiro céu, também chamado paraíso (2 Co 12. 3,4; Lc 23.43; Ap 2.7), é a habitação de Deus e o lar de todos os salvos que já daqui partiram (2 Co 5.8; Fp 1.23). Sua localização exata não está revelada.

"VENHA À CRUZ
Ao longo dos anos, quando pessoas feridas e alquebradas partilharam suas histórias doídas e dolorosas comigo, a voz interior do Espírito Santo inspirou-me a fazer um convite especial para eles: 'Venha comigo. Venha comigo ao Calvário. Venha ficar ao pé da cruz de Jesus. Observe atentamente a figura retorcida e torturada que ali está pendurada. Observe o Filho de Deus alquebrado e ensanguentado. Pense sobre suas mágoas e feridas considerando as dEle'. A cruz não ilumina apenas nossas feridas, ela também as cura e as transforma conforme expressado em At the Cross 'Na Cruz', bonito louvor composto por Randy e Terry Butler:


Conheço um lugar maravilhoso/Onde acusados e condenados/Encontram misericórdia e graça/Onde nossos erros/E os erros cometidos contra nós/São pregados com Ele/Lá na cruz/Na cruz (na cruz)/Ele morreu por nosso pecado/Na cruz (na cruz)/Ele nos deu nova vida de novo

Que maravilhosa verdade! A cruz é 'um lugar maravilhoso' [...] para os que foram [...] profundamente feridos" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.9-13)


Comentários das Bíblias de Estudo
Pentecostal, Almeida, NTLH 
Lição 4 - Lições Bíblicas jovens e adultos 3º trimestre CPAD 
Ilma de Fátima Lima Damasceno