sexta-feira, 1 de junho de 2012

Coordenadoria de Ensino Bíblico
Igreja Evangélica Preparatória
Lição 10
O governo do Anticristo
Texto Áureo
“ Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora”  (1 Jo 2.18).

Um anticristo ou falso Cristo virá, perto do fim dos tempos, para governar o mundo e liderar uma grande rebelião contra Cristo e a fé cristã (ver Ap 13.1,8,18; 19.20; 20.10). Mas João também diz que “muitos anticristos” já penetraram na igreja. São crentes professos que amam o mundo e seus prazeres pecaminosos e distorcem o evangelho e sua mensagem da cruz, opondo-se assim a Cristo e sua justiça.


Leitura diária

A vinda do Anticristo – 1 Jo 2.18
1 Jo 2.18 A última hora:  Isto é, o momento da segunda vinda de Cristo. O anticristo: Palavra derivada do grego, que significa alguém que se opõe a Cristo ou que usurpa o seu lugar. Refere-se especialmente a um personagem que há de vir antes da hora final. O autor da epístola, contudo, diz que haverá muitos que irão se opor a Cristo e os identifica com os que, por suas doutrinas e práticas, se separaram dos outros crentes (1 Jo 2.22 ). Outros conceitos relacionados com o anticristo se encontram em  Mt 24.23-25 ;  Mc 13.21-23 , assim como em  2Ts 2.3-12 ; Ap 13;  16.12-16 ; 17;  19.19-21 , se bem que o próprio termo só aparece em 1 e 2Jo.

    O fim está perto  1 Pe 4.7 .  O Inimigo de Cristo  Ao pé da letra, o texto original diz: “o Anticristo” ( 1Jo 4.3 ;  2Jo 7 ; ver “o grande terror” em  Mc 13.14  e “o Perverso” em  2Ts 2.3-10 ). O espírito do Inimigo de Cristo ( 1Jo 4.3 ) está presente nos muitos “inimigos de Cristo” que apareceram ( Mc 13.22 ). 1 Jo 2.19  mostra de onde vieram esses inimigos; 1 Jo 2.  22  revela o que diziam.
  1Jo 2.18-27  O autor, agora, fala sobre aqueles que tinham pertencido à comunidade cristã, mas que a deixaram , pois não confessavam Jesus como o Messias. Tudo isso prova que o fim está perto, quando aparecerá o Inimigo de Cristo, o Anticristo, comandante das forças do mal.


Babilônia: a sede do governo anticristão – Ap 14.8

Babilônia, aqui, representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos tempos do fim (Ap 17.1 ).

Ap 17:1 Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata. Na Bíblia, os termos prostituição e adultério, quando empregados figuradamente, normalmente denotam apostasia religiosa e infidelidade a Deus (Is 1.21; Jr 3.9; Ez 16.14-18; Tg 4.4), e significam um povo que professa servir a Deus enquanto, na realidade, adora e serve a outros deuses. Note o nítido contraste entre a grande prostituta e a esposa do Cordeiro (Ap 19.7,8). A prostituta é súdita de Satanás; a esposa é súdita de Cristo. Satanás veste a prostituta (Ap 17. 4); Deus veste a esposa do Cordeiro (Ap 19.8). A morte eterna é a porção da prostituta; a glória eterna é o destino da esposa.
 Concernente a esta falsa religião:
(1) A prostituta rejeitará o evangelho de Cristo e dos apóstolos, o poder da piedade (2 Tm 3.5; 4.3; Mt 24.24).
(2) Ela se alinhará com os poderes e a filosofia de “Babilônia”, o estilo de vida do mundo com sua imoralidade (Ap 17. 2; 3.16). Os poderes político e religioso se unirão para apoderar-se do controle espiritual das nações (v. 18).
(3) Seus líderes perseguirão os verdadeiros seguidores de Cristo (v. 6). Ela será uma miscelânia de religiões e credos, sem preocupação com a doutrina bíblica. Seu principal interesse estará na conquista das massas e na adoção dos seus sistemas, valores e objetivos religiosos. Ela se tornará “morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo” (Ap 18.2; cf. Is 47.12,13).
(4) A todos os verdadeiros crentes se lhes ordena que saiam de “Babilônia”, para que não sejam condenados com ela.
(5) Deus fará com que o anticristo a destrua (Ap 17. 16).

Os capítulos  17,18 Ap  retratam a queda da grande Babilônia (Ap 16.19).
(1) A Babilônia (v. 5) simboliza a totalidade do sistema mundial dominado por Satanás, que promove a iniqüidade na política, na religião e no comércio (ver Jr 50.1; 51.1-64).
(2) Babilônia será totalmente destruída durante os últimos três anos e meio desta era. A Babilônia religiosa (a prostituta) será destruída pelo anticristo (Ap 17.16,17), ao passo que a Babilônia política será destruída por Cristo na sua vinda (Ap 19.11-21).

Jerusalém: a sede religiosa do anticristo – Ap 11.8

Ap 11.8 A grande cidade… onde… o seu Senhor foi crucificado:  Isto é, Jerusalém, que aqui aparece como a cidade rebelde a Deus por excelência. Por isso, identifica-se com Sodoma e com o Egito, lugares de perversão e idolatria.   Is 1.10 ;  3.9 .

Os dois grandes sinais do anticristo – Ap 13.3,4,14,15

Aparecerá ao mundo que o anticristo foi mortalmente ferido e depois revificado pelo poder miraculoso de Satanás (Ap 13. 2,14; 2 Ts 2.9; Ap 17.8). Conclui-se que Deus permitirá a Satanás, nesta ocasião, imitar o poder de Cristo, podendo ser este seu principal meio de enganar a raça humana (2 Ts 2.9,10).

Ap 13:15 Será baixado um decreto ordenando a morte de todos que se recusarem a adorar o governante mundial e sua imagem. Noutras palavras, muitos que resistirem ao anticristo e permanecerem fiéis a Jesus, selarão sua fé com suas vidas ( Ap 6.9; 14.12,13; 17.9-17).

Os mártires do Anticristo – Ap 20.4

Os “santos” aqui são aqueles que crerão durante a Tribulação. Judeus e gentios. Eles morrerão como mártires . a superigreja mundial liderada pelo Falso Profeta matará muitos dos santos então (Ap 13.15; 17.6):  “ E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus...”

A destruição do Anticristo – Ap 19.19-21


  Deus permitirá que agentes demoníacos reúnam as tropas das nações, na região de Armagedom, como parte dos preparativos para esta cena (Ap  16.16; Jr 25.32,33; Jl 3.2; Sf 3.8; Zc 14.2,3).
(1) Este conflito durará pouco. O anticristo será destruído e também todos os ímpios (Ap 16. 19-21).
(2) O julgamento divino não somente abrange os exércitos ali reunidos, mas também o mundo inteiro (Jr 25.29-33).

Ap 19:20 João volta a descrever o falso profeta e a sua religião mediante uma só característica destacada: enganava a muitos, operando sinais, maravilhas e milagres (Ap 13.13-15; 2 Ts 2.9,10). A conclusão é óbvia: nos últimos dias, aqueles que forem fiéis a Cristo e aos seus mandamentos (Ap 14.12) não devem avaliar a verdade tão somente por haver sucesso ou milagres. O próprio Senhor adverte solenemente: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).
Ap 19:21 Deus destrói os ímpios em toda a terra ( Jr 25.29-33). Logo, nenhuma pessoa não-salva entrará no reino milenial de Deus (Ap 20.4). Durante a tribulação, o evangelho foi devidamente anunciado dos céus por anjos a todos os que habitavam na terra. Aqueles que rejeitaram a verdade, receberam “a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade” (2 Ts 2.11,12). Note que os injustos “não hão de herdar o Reino de Deus” (1 Co 6.9-11; Gl 5.21). Eles serão separados dos justos, depois que Cristo voltar em glória e serão destinados ao castigo eterno (Mt 25.31-46).


Interação

Apostasia = 2 Ts 2.3,7

Apostasia - Abandono da fé de uma igreja, especialmente a cristã.           

Paulo explica os eventos que assinalarão o início do Dia do Senhor, e passa a considerar a destruição do “homem do pecado” e dos ímpios no fim desta era. A seqüência dos eventos será assim:
 (1) No decurso de toda a época da igreja, um “mistério da injustiça” (2 Ts 2. 7) está em ação, o que nos faz lembrar que o fim está chegando; o mal se tornará cada vez mais desenfreado à medida que a história chega ao fim.
 (2) À medida que o “mistério da injustiça” predomina, a apostasia na igreja atingirá proporções cada vez maiores (2 Ts 2. 3; Mt 24.12; 2 Tm 4.3,4).
 (3) O detentor, o que restringe o “mistério da injustiça”, é então tirado do meio (2 Ts 2. 6,7).
 (4) Em seguida, manifesta-se “o homem do pecado” (2 Ts 2. 3,4,7,9,10).
 (5) A apostasia chega ao auge, na sua rebelião total contra Deus e sua Palavra; Deus envia uma influência enganadora sobre aqueles que não amam a verdade (2 Ts 2. 9-11).
 (6) Mais tarde, “o homem do pecado” é destruído com todos aqueles que tiveram prazer na iniqüidade (2 Ts 2. 12). Isso ocorre à vinda de Cristo, depois da tribulação,  no fim desta era (2 Ts 2. 8; Ap 19.20,21).

O “mistério da injustiça” é uma atividade secreta dos poderes malignos no decurso da história da humanidade, preparando o caminho para a apostasia e o “homem do pecado”.
 (1) É um processo enganoso, que ilude os incrédulos, e induzirá muitos crentes a se desviarem da verdadeira fé e aceitar a mentira personificada na igreja apóstata. Implica um espírito ou movimento contra a verdadeira fé bíblica e a lei divina; procura liberar-se das restrições morais, e deleita-se no pecado (2 Ts 2. 10-12; ver v.12).
(2) Embora essa tendência maligna já operasse nos dias de Paulo, ela será comum e geral no mundo e no cristianismo, perto do fim da presente era (Mt 24.11; 2 Tm 4.3,4).

  Ter prazer no pecado quando se deveria amar a verdade (2 Ts 2. 10) será o fator decisório do julgamento da parte de Deus nos últimos dias.
 (1) Experimentarão a ira e a tribulação divinas aqueles que não amaram a verdade, e sim se deleitaram no mal e na imoralidade (ver 2 Tm 3.1 ). Serão entregues ao engano demoníaco, ao poder das trevas e à justiça divina ( Lc 23.35 ; Rm 1.32 ; 1 Tm 4.1).
 (2) Sofrerão julgamento no Dia do Senhor (2 Ts 2.2 ) não somente incrédulos, mas também os culpados de apostasia da verdadeira fé. Os tais preferiram o pecado ao prazer em Deus, e recusaram-se a resistir à imoralidade dos últimos dias (2 Ts 2. 3,7 ; 2 Tm 4.3,4).

Grande tribulação

[Do hb. sara ; do gr. thlipsis ; do lat. tribulationis ] Aflição, sofrimento, provação moral e adversidade. O termo é usado também para descrever a Grande Tribulação que se dará logo após o arrebatamento da Igreja. Esta singular tribulação, que terá como objetivo provar os que estiverem habitando a terra naqueles dias será o pior período da história da humanidade (Mt 24.21).

Período de aflição e angústia incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja.
A Grande Tribulação terá a duração de três anos e meio (Dn 9.27). Ou seja: abrangerá a última metade da Septuagésima Semana de Daniel. Eis os seus objetivos:
1 -Julgar os que rejeitaram a Cristo e trataram indevidamente Israel;
 2 - Desnudar a hipocrisia dos sistemas mundanos;
 3 - Desestabilizar o reino do Anticristo;
4 - Preparar a humanidade, que não houver aceitado o sinal da besta, para o estabelecimento do Reino Milenial do Senhor Jesus. A Grande Tribulação recebe ainda os seguintes nomes: Dia do Senhor, Dia da Ira de Deus, Angústia de Jacó, e Aflição.
Imediatamente após a tribulação haverá sinais cósmicos assombrosos que precederão o aparecimento imediato de Cristo (Mt 24. 30). A volta de Cristo à terra com poder e grande glória não surpreenderá nenhum santo, da tribulação, atento à Palavra de Deus e aos sinais cósmicos relacionados com o sol, a lua, as estrelas e o abalamento das potências dos céus (cf. Is 13.6-13).

Revelação do homem do pecado

Dn 7:24-25
É a “ponta pequena”, que aparecerá depois das dez pontas (dez reinos ou nações), no fim desta presente era, na área do antigo império romano. A ponta pequena, aqui, difere da ponta pequena de Dn 8.9, que provém do reino grego e representa Antíoco Epifânio, uma figura do anticristo(que em 168 a.C. colocou uma imagem do deus grego Zeus no templo, e sacrificou um porco no altar (Dn 8. 23-25). Judas Macabeu, mais tarde, retomou Jerusalém e reconsagrou o templo e o altar (165 a.C.)). A ponta pequena do presente texto provém da besta romana e subjuga três reinos pela força; os demais reinos parecem delegar seus poderes a ele. Ele profere blasfêmia contra o Altíssimo, o Ancião de dias, Deus Pai ( 2 Ts 2.4). Ele destruirá os santos, mediante perseguições, enquanto tentará mudar os “tempos” (datas para adoração religiosa especial) e as leis de Deus. Continuará a perseguir os santos durante um período de três anos e meio até ser destruído (Dn 9.27; Ap 11.2,3; 12.11; 13.5). Tudo isso serve para identificar a ponta pequena com a primeira besta do livro de Apocalipse (ver Ap 13), que é comumente chamado o anticristo.

Dn 7:8 A ponta (ou chifre) pequena simboliza o último governante da terra — o anticristo (1 Jo 2.18), o homem do pecado (2 Ts 2.3,8), a besta que abate três dos dez reis (Dn 7. 11,24; Ap 13.7; 19.19,20). Ele guerreará contra os santos de Deus, vence-los-á (Dn 7.21,22,25) e falará palavras contra Deus (Dn 7. 25). Quando vier o “Ancião de dias” (Dn 7. 9), os santos possuirão o reino (Dn 7. 22,27;  Ap 11.15-18; 20.4-6); o anticristo será destruído (Dn 7. 11,26) e lançado no fogo ardente (Ap 19.20).


Anticristo -

Anticristo  - Opositor de Cristo que se levantará após o arrebatamento da Igreja.       

Orientação pedagógica

1 Ts 5:3 - São os incrédulos que estarão dizendo: “Há paz e segurança”. Isso talvez signifique que o mundo estará numa expectativa e esperança de paz. O “Dia do Senhor”, trazendo tribulação mundial, lhes sobrevirá repentinamente, destruindo qualquer esperança de paz e segurança.




 Introdução

Globalização - A globalização surgiu após a Guerra Fria tornando-se o assunto do momento, aparecendo nos círculos intelectuais e nos meios de comunicação, tornando possível a união de países e povos, essa união nos dá a impressão de que o planeta está ficando cada vez menor.


I -  Ap 13. 1 O capítulo 13 descreve o conflito entre o anticristo e Deus e também o seu povo durante a tribulação. A besta que sobe do mar é o último grande governo mundial da história, e consiste em dez reinos sob o controle do anticristo (Ap  17.12; Dn 2.40-45; 7.24,25 ; 11.36-45). O mar representa muitas nações (Ap 17.15). Satanás concede seu poder a esse governo e o usa contra Deus e contra seu povo (Ap 13. 2).

“uma besta”. A palavra usada no original indica animal selvagem. Isso evidencia o caráter bestial, animalesco, baixo e vil do Anticristo, quando ele se manifestar abertamente.

Dn 9:27 Cristo referiu-se à visão de Daniel quando disse: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel... “ (Mt 24.15). Estas palavras de Jesus podem referir-se à futura destruição do templo de Jerusalém pelo Anticristo (cf. 2 Ts 2.3,4; Ap 13.14,15).

  Dn 9:27 O estabelecimento do concerto entre “o príncipe, que há de vir” (v. 26) e Israel marca o início da septuagésima semana, os últimos sete anos da presente era. Aqui, a Bíblia ensina o seguinte:
 (1) O príncipe que fará o concerto com Israel é o anticristo, mas ainda camuflado naquela ocasião ( 2 Ts 2.3-10; 1 Jo 2.18). O Anticristo certamente negociará um tratado de paz entre Israel e seus inimigos no tocante à disputa territorial (Dn 11.39).
 (2) Na metade dos sete anos ( após três anos e meio), o príncipe romperá seu concerto com Israel, declarar-se-á Deus, apoderar-se-á do templo em Jerusalém, proibirá a adoração ao Senhor ( 2 Ts 2.4) e assolará a Palestina. Reinará por três anos e meio (Ap 11.1,2; 13.4-6).
 (3) A importância profética da “abominação” da desolação será conhecida somente pelos santos de Deus (Dn 12.10,11). Jesus disse que os crentes devem estar atentos a esse sinal determinante, pois assinalará o começo da contagem regressiva de três anos e meio até à sua vinda em glória ( Mt 24.15). Os crentes do período da tribulação, por sua atenção a esse sinal, poderão perceber quão próxima estará a volta de Cristo (Mt 24.33). A vinda do Messias (2 Ts 2.8; Ap 19.11-20) ocorrerá no fim dos sete anos, o segundo período de três anos e meio. O Apocalipse confirma esta cronologia ao declarar duas vezes que o Anticristo ( “a besta”) terá poder somente durante quarenta e dois meses (Ap 11.1,2; 13.4-6). Daniel declara mais tarde, outra vez, que haverá um período de três anos e meio (“um tempo... tempos, e metade de um tempo”) entre o começo da grande tribulação e o seu fim (Dn 12.7).
 (4) Nos três anos e meio destinados ao anticristo, Jerusalém continuará a ser pisada pelos gentios (Ap 11.2).
 (5) A “abominação desoladora” é o sinal inconfundível de que a grande tribulação já começou (Dn 12.11; Mt 24.15-21. Dt 4.30,31; Jr 30.5-7; Zc 13.8,9).
 (6) A tribulação e o domínio do anticristo terminarão quando Cristo vier com poder e glória para julgar os ímpios (Mt 25.31-46), para destruir o anticristo e para começar seu reino milenar (Jr 23.5,6; Mt 24.27,30).



II – 1 -  Ap 11.2 Quarenta e dois meses:  Ap 13.5 ; equivale a 1260 dias (Ap 11.  3 ;  Ap 12.6 ) ou três anos e meio ( Ap 12.14 ), que é a metade de sete anos. Assim como o número sete simboliza o perfeito e completo, a metade simboliza o contrário;  Ap 1.4 , Dn 7.25 ;  12.7 .  Ap 11.2 cidade santa: 
Jerusalém.   Is 63.18 ;  Dn 8.13 ;  Lc 21.24 .
  Ap 11.1-2;  Ez 40.3 ;  Zc 2.1-2 . A medição do templo deve ser entendida como sinal da especial proteção de Deus ao seu povo. O templo de Jerusalém já havia sido destruído no ano 70 d.C. pelo exército romano.

II – 2 -  Ap 14:8  Babilônia, aqui, representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos tempos do fim (Ap 17.1 )

Ap 11.8 A grande cidade… onde… o seu Senhor foi crucificado:  Isto é, Jerusalém, que aqui aparece como a cidade rebelde a Deus por excelência. Por isso, identifica-se com Sodoma e com o Egito, lugares de perversão e idolatria. Cf.  Is 1.10 ;  3.9 .

Mt 24.15 O abominável da desolação:  Expressão tomada do livro de Daniel; cf.  Dn 9.27 ;  11.31 ;  12.11 . Aqui, aplica-se especialmente à destruição de Jerusalém e à profanação do templo pelo exército romano, no ano 70 d.C. Cf.  Lc 21.20 .  Mt  24.15 Quem lê entenda:  Advertência aos da comunidade cristã, já que o v. teria um sentido oculto para os de fora.

 Mt  24.1—25.46 Quinto discurso principal de Jesus: sobre o fim da época presente (caps.  24—25 ).  O discurso parece entrelaçar o anúncio da queda de Jerusalém com profecias sobre o regresso do Filho do Homem e o fim do mundo.


III – 1 -
Ap 12:7-12:9 A tribulação significa não somente grandes conflitos espirituais na terra, mas também nos céus.
 (1) Satanás é derrotado, precipitado na terra (cf. Lc 10.18) e não lhe é mais permitido acesso ao céu.
(2) O céu se regozija (vv. 10-12), porque Satanás já não é uma força espiritual nos lugares celestiais ( Ef 6.12). Ao mesmo tempo, isso causa “ais” em relação aos que vivem na terra (vv. 12,13). É possível que essa expulsão de Satanás dê início à grande tribulação.

 Ap 12.9  Aquela velha cobra  Gn 3.1 ;  Ap 20.2 .  Satanás… foi jogado sobre a terra  Lc 10.18  ( Ap 14.12-15 ). Sobre o uso da voz passiva em “foi jogado”, ver  Ap 6.11.

  Ap 12.1-18  Este capítulo mostra o que está por trás da grande perseguição ( Ap 7.14 ) que os seguidores do Cordeiro estão sofrendo. João vê uma guerra no céu entre um enorme dragão vermelho (v.  3 ), que é Satanás (v.  9 ), e o arcanjo Miguel (v.  7 ). O dragão e os seus anjos são vencidos e jogados sobre a terra (v.  9 ). Portanto, ai da terra e do mar! (v.  12 ). O povo de Deus participa dessa luta e derrota o dragão por meio do sangue do Cordeiro (v.  11 ).

III -2 –   Ap  13:3  Aparecerá ao mundo que o anticristo foi mortalmente ferido e depois revificado pelo poder miraculoso de Satanás (vv. 2,14; cf. 2 Ts 2.9;  Ap 17.8). Conclui-se que Deus permitirá a Satanás, nesta ocasião, imitar o poder de Cristo, podendo ser este seu principal meio de enganar a raça humana (cf. 2 Ts 2.9,10).

  Ap 17.1-18  (ROMA) - Este capítulo mostra a ligação que existe entre a prostituta e o monstro (vs.  3,7 ). Mostra também que Deus vai castigar a famosa prostituta, a grande cidade que está construída perto de muitos rios (v.  1 ). Deus vai fazer isso através dos dez chifres, que são dez reis (v.  12 ), e do próprio monstro (vs.  16-17 ).

Ap 17.1—20.15 Na sexta seção do livro, numa série de visões sucessivas, descreve-se o juízo de Deus sobre as potências humanas inimigas suas representadas pela Babilônia, símbolo do Império Romano, e sobre Satanás, o inimigo supremo que está por trás daquelas potências.

  Ap 17.9  Isto exige sabedoria  Ap 13.18 .  sete montes  A cidade de Roma foi construída sobre sete montes.  A mulher  A própria Roma (v.  18 ).

Ap   13.4  Todos… adoravam também o monstro  O Imperador Romano exigia que todos o adorassem como um deus, dizendo: “O Imperador é Senhor”. Isso os cristãos não podiam fazer (v.  8 ).
  Ap 13.1-18  Nesta visão, aparecem dois monstros. O primeiro, que sobe do mar (v.  1 ), recebe do dragão (v.  2 ), isto é, do Diabo ( Ap 12.9 ), poder e grande autoridade. Os primeiros leitores do Apocalipse entenderiam que esse monstro era símbolo do Império Romano, que estava perseguindo e matando o povo de Deus (v.  7 ; ver passagem semelhante em  Dn 7.1-8,15-20 ). O segundo monstro, que sobe da terra (v.  11 ), recebe sua autoridade do primeiro monstro e procura forçar todas as pessoas a adorarem o primeiro monstro (v.  12 ) e a terem um sinal na mão direita ou na testa (v.  16 ) como prova de que adoram o primeiro monstro. Os primeiros leitores deste livro entenderiam que esse monstro era símbolo das autoridades do Império Romano, que procuravam forçar todas as pessoas a adorarem uma estátua do Imperador.

Ap  13:15  Será baixado um decreto ordenando a morte de todos que se recusarem a adorar o governante mundial e sua imagem. Noutras palavras, muitos que resistirem ao anticristo e permanecerem fiéis a Jesus, selarão sua fé com suas vidas (Ap 6.9 ; 14.12,13; 17.9-17).

Ap  6:9.  Quando é aberto o quinto selo, João vê o que está acontecendo no céu. Os “mortos por amor da palavra de Deus” são os que foram martirizados por sua fé em Cristo e pela verdade da sua Palavra.
(1) A eles foi dito que tivessem paciência, porque muitos outros ainda morreriam pela sua fé em Cristo (Ap. 7.13,14; 13.15; 18.24; 20.4).
(2) O período da tribulação será um tempo terrível de perseguição para quem crer no evangelho e permanecer fiel a Deus e sua Palavra (Ap 3.10 ; 7.9; 14.6 ). Talvez os mártires do passado estejam incluídos entre os que estão “debaixo do altar”.



IV- 1-
2 Ts  2:11
Depois da retirada daquele que restringe  e da manifestação do “homem do pecado”, não haverá mais oportunidade de salvação para um determinado grupo de pessoas.
 (1) Esse grupo consiste de todos aqueles, dentro ou fora da igreja, que, depois de terem ouvido a Palavra de Deus, deliberada e intencionalmente se recusaram a amar a dita verdade e, ao invés disso, optaram pelo prazer na iniqüidade ( vv. 10,12 ).
 (2) Deus enviará àqueles indivíduos uma forte ilusão (v. 11), de modo que nunca mais tenham a oportunidade de crer na verdade que se recusaram a amar (v. 12). Estão eternamente condenados a crerem numa “mentira” ( as prerrogativas do “homem do pecado’’).
 (3) O propósito de Deus ao enviar “a operação do erro”, ou forte ilusão, é para que sejam condenados (v. 12). Logo, para aqueles que tiverem ouvido e compreendido a Palavra de Deus, sem, porém,ter amado a verdade, preferindo os prazeres do pecado, “já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo” (Hb 10.26,27).

2 Ts  2:12  Ter prazer no pecado quando se deveria amar a verdade (v. 10) será o fator decisório do julgamento da parte de Deus nos últimos dias.
 (1) Experimentarão a ira e a tribulação divinas aqueles que não amaram a verdade, e sim se deleitaram no mal e na imoralidade ( 2 Tm 3.1). Serão entregues ao engano demoníaco, ao poder das trevas e à justiça divina ( Lc 23.35 ; Rm 1.32; 1 Tm 4.1).
 (2) Sofrerão julgamento no Dia do Senhor (ver 2.2 ) não somente incrédulos, mas também os culpados de apostasia da verdadeira fé. Os tais preferiram o pecado ao prazer em Deus, e recusaram-se a resistir à imoralidade dos últimos dias ( vv. 3,7 ; 2 Tm 4.3,4).

IV – 3
Ap 9:20 Nem mesmo o julgamento divino leva as pessoas ao arrependimento. Isso demonstra as profundezas da depravação humana, com seu apego aos prazeres pecaminosos ( Jr 17.9). Os pecados mais graves dos últimos dias e do período da tribulação são (vv. 20,21):
(1) a adoração aos demônios e a prática do espiritismo, ocultismo e magia (Dt 32.17; 1 Co 10.20);
(2) o homicídio e a violência;
(3) a feitiçaria (gr. pharmakeia), que inclui drogas, ocultismo em geral e bruxaria (Ap 18.23; 21.8; 22.15; Gl 5.20);
(4) imoralidade sexual e a pornografia; e
(5) roubo e iniqüidade ( Rm 1.24,28-31).

Ap  9:21 A feitiçaria aumentará muito nos últimos dias, antes do período da tribulação e durante ele (Ap 18.23; 21.8; 22.15; 1 Tm 4.1). A feitiçaria está vinculada ao ocultismo. Isso inclui a pretensa comunicação com os mortos, poderes sobrenaturais, paranormais e demoníacos, com o propósito de manipular ou influenciar coisas ou pessoas. O uso de drogas costuma fazer parte da feitiçaria.

IV – 4
Ap  13:16 O Anticristo procurará obter o total controle econômico do mundo. Todo mundo será obrigado a adorá-lo e a receber um sinal na mão ou na testa, a fim de poder comprar ou vender (vv. 16,17), identificando, assim, os adeptos dessa religião mundial do anticristo. Quem recusar aceitar o sinal será procurado para ser morto (v. 15).

Ap 13:18 No Apocalipse, o Anticristo tem um nome: “a besta”, mas ele também tem um número: 666. Muitos comentaristas estão de acordo que, nas Escrituras, “seis” é o número do homem e “três” é o número de Deus. Sendo assim, três vezes seis deve referir-se a um homem que se apresenta como se fosse Deus. Assim como os imperadores romanos e muitos outros, antes e depois deles, o anticristo julga-se um deus ( v. 8; 2 Ts 2.4).

 Ap 13:8 A morte redentora de Cristo, pela salvação da humanidade, foi determinada por Deus desde o início da criação do mundo ( 17.8 ; Gn 3.15; 1 Pe 1.18-20).
Ap 13:8 O anticristo se apresentará como se fosse Deus com poder sobrenatural demoníaco (2 Ts 2.4,9). Isso levará o povo a adorá-lo. A religião do anticristo ensina a divinização da humanidade como está divulgando a Nova Era (Gn 3.5). Ao invés da verdade de que em Cristo Deus se tornou homem (Jo 1.14), o Anticristo propaga a mentira de que, nele mesmo a humanidade é parte de Deus (2 Ts 2.4). Atualmente, a Nova Era já enfatiza claramente a doutrina do Anticristo, sem dúvida preparando as massas para a aceitação posterior e final dessa doutrina.


Conclusão.

1 Ts  5:3  São os incrédulos que estarão dizendo: “Há paz e segurança”. Isso talvez signifique que o mundo estará numa expectativa e esperança de paz. O “Dia do Senhor”, trazendo tribulação mundial, lhes sobrevirá repentinamente, destruindo qualquer esperança de paz e segurança.

Ap  6:16 A ira do Cordeiro descrita nos capítulos 6–19 deve alertar todos os leitores quanto à medida do ódio de Deus contra o pecado, a imoralidade e a iniqüidade impenitente. É o mesmo que a ira de Deus ( Ap 15.7; Rm 1.18; Hb 1.9 ). Os fiéis da igreja de Cristo não estão destinados à ira de Deus (1 Ts 5.9), pois Jesus prometeu que virá para livrá-los da ira vindoura ( Ap 3.10; 1 Ts 1.10).
Ap 6:16  Todos os que não forem arrebatados da terra para encontrar o Senhor nos ares (1 Ts 4.17) experimentarão pavor e desespero ao procurarem fugir para esconder-se.

Rm  1:18  A ira (gr. orge) de Deus é uma expressão da sua justiça e do seu amor. É a indignação pessoal de Deus e sua reação imutável diante de todo o pecado (Ez 7.8,9; Ef 5.6; Ap 19.15) causada pelo comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2 Sm 6.6,7) e nações (Is 10.5; 13.3; Jr 50.13; Ez 30.15), e pela apostasia e infidelidade do seu povo (Nm 25.3; 32.10-13; Dt 29.24-28).
 (1) No passado, a ira de Deus e seu ódio ao pecado revelou-se através do dilúvio (Gn 6–8), da fome e da peste (Ez 6.11ss), do abrasamento da terra (Dt 29.22,23), da dispersão do seu povo (Lm 4.16) e de incêndio através da terra (Is 9.18,19).
 (2) No presente, a ira de Deus é vista quando Ele entrega os ímpios à imundícia e às vis paixões (Rm 1. 24) e leva à ruína e à morte todos quantos persistem em lhe desobedecer (Rm 1.18—3.18; 6.23; Ez 18.4; Ef 2.3).
 (3) No futuro, a ira de Deus incluirá a Grande Tribulação para os ímpios deste mundo (Mt 24.21; Ap 6–19) e um dia vindouro de juízo para todos os povos e nações (Ez 7.19; Dn 8.19) — “dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão” (Sf 1.15), um dia de prestação de contas para os iníquos (Rm 2.5; Mt 3.7; Lc 3.17; Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 11.18; 14.8-10; 19.15). Por fim, Deus manifestará sua ira mediante o castigo eterno sobre os que não se arrependerem ( Mt 10.28).
 (4) A ira de Deus não é a sua última palavra aos seres humanos, pois Ele proveu um meio de escape ou salvação da sua ira. O pecador pode arrepender-se do seu pecado e voltar-se a Jesus Cristo por fé (Rm 5.8; Jo 3.36; 1 Ts 1.10; 5.9).
 (5) Os crentes unidos a Cristo devem compartilhar da ira de Deus contra o pecado, não no sentido de vingança, mas por amor sincero à justiça e aversão ao mal ( Hb 1.9). O NT reconhece uma ira santa que aborrece aquilo que Deus odeia; ira esta evidenciada principalmente no próprio Jesus (Mc 3.5; Jo 2.12-17; Hb 1.9;  Lc 19.45 ), em Paulo (At 17.16) e outras pessoas justas (2 Pe 2.7,8; Ap 2.6 ).

Ap 11:15  O soar da sétima trombeta anuncia que o mundo tornou-se o reino de Cristo, e que Ele reinará para sempre (Ap 20.4 ; Ez 21.26,27; Dn 2.44; 4.3; 6.26; Zc 14.9). Noutras palavras, a sétima trombeta abrange eventos que se estendem até a volta de Cristo e que incluem, portanto, os julgamentos das sete taças (a partir do cap. 16). O soar da sétima trombeta é seguido de um trecho parentético, revelando alguns eventos relacionados com o período da tribulação (Ap 12.1—15.4).

Ap  20:4 Este reino de Cristo por mil anos é, às vezes, chamado “o milênio”, termo de origem latina que significa “mil anos”. As características deste reino são as seguintes:
 (1) Foi predito no AT (Is 9.6; 65.19-25; Dn 7.13,14; Mq 4.1-8; Zc 14.1-9; cf. Ap 2.25-28).
 (2) Satanás estará preso (Ap 20. 2,3 ).
 (3) Do reino milenial de Cristo participarão os salvos da igreja (Ap 2.26,27; 3.21; 5.10; 20.4), e, possivelmente, os santos ressurretos do AT (ver Ez 37.11-14; Ef 2.14-22; Hb 11.39,40), e os santos mártires da tribulação.
 (4) O povo do milênio a ser governado por Cristo consistirá dos que permanecerem fiéis a Ele durante a tribulação e até à sua vinda; e dos que nascerem durante o milênio (Ap 14.12; 18.4; Is 65.20-23; Mt 25.1).
 (5) Nenhum inconverso entrará nesse reino (Ap 19.21).
 (6) Aqueles que reinarem com Cristo terão autoridade sobre todas as nações, e servirão e governarão Israel e as demais nações (Ap 20. 6; 3.21; 5.10; 20.6; Mt 19.28;  Sf 3.9-20 ).
 (7) Haverá paz, segurança, prosperidade e justiça em toda a terra (Is 2.2-4; Mq 4.4; Zc 9.10;  Zc 2.5 ; 9.8 ).
 (8) A natureza será restaurada à sua condição original, de ordem, perfeição e beleza (Sl 96.11-13; 98.7-9; Is 14.7,8; 35.1,2,6,7; 51.3; 55.12,13; 65.25; Ez 34.25; Rm 8.18-23;  Is 65.17-25 ; Ez 36.8-15 ; Zc 14.8).
 (9) Todos que optarem pela senda da impiedade, da rebelião e da desobediência serão castigados (Ap 20. 7-10).
 (10) No fim dos mil anos, o reino será entregue ao Pai, por Jesus (1 Co 15.24); então começará o reino final, eterno e perfeito de Deus e do Cordeiro (21.1—22.5).

“ Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. .. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Jo 14.2,3; Ap 2.10b


Comentários das Bíblias
Pentecostal, Almeida, NTLH.
Ilma de Fátima Lima Damasceno.


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