Oseias
- A Fidelidade no Relacionamento com
Deus
TEXTO
ÁUREO
"Porque estou zeloso de vós com zelo de
Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um
marido, a saber, a Cristo"
(2 Co 11.2).
LEITURA DIARIA
- Is 54.5
Deus se apresenta a Israel como um marido
Porque o teu Criador é o
teu marido; Senhor dos Exércitos
é o seu nome; e o Santo de
Israel é
o teu Redentor; ele será chamado o Deus de toda a terra.
Jr 2.2
A união de marido e mulher é uma figura do relacionamento entre Deus e
Israel
No começo da história de Israel, o povo de
Deus confiava nEle com profunda devoção. A comunhão com Deus era tão profunda
que a nação era considerada a esposa do Senhor (Jr 3.14; 31.32; Is 54.5).
Agora, porém, toda a casa de Israel tinha abandonado a Deus para seguir outros
deuses (Jr 2. 4,5,25).
Israel virou as costas para Deus, mas Deus
permaneceu fiel ao seu povo. Todo crente enfrenta a mesma tentação de se
esquecer da bondade de Deus e sua salvação, quando andam segundo sua vontade, e
nos prazeres pecaminosos do mundo.
Mt 25.1
O Senhor Jesus compara o cortejo nupcial a sua vinda
Então, o Reino dos céus será semelhante a dez
virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Sl 45.9-11
O resplendor do casamento real ilustra a beleza e a pureza da Igreja
As filhas dos reis estavam
entre as tuas ilustres
donzelas; à tua direita estava a
rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.
Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos;
esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
Então, o rei se afeiçoará à tua formosura,
pois ele é teu senhor; obedece-lhe.
Hb 13.4
O casamento deve ser honrado por todos
Deus tem elevados padrões para seu povo,
quanto ao casamento e à sexualidade.
1 Co 7:1
O cap. 7 todo é a
resposta de Paulo às perguntas feitas pela igreja de Corinto a respeito da vida
conjugal. Suas instruções devem ser lidas à luz do versículo 26: “Tenho, pois,
por bom, por causa da instante necessidade”. Um período de grande aflição e
perseguição estava para vir sobre os cristãos de então, e nessa situação, a
vida conjugal seria difícil. Note-se que “não tocar em mulher” significa, aqui,
não casar-se.
O compromisso do casamento importa em cada
cônjuge abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse
direito ao outro cônjuge. Isso significa que nenhum dos cônjuges deve deixar de
atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos, dentro do casamento
são naturais e providos por Deus, e evadir-se da responsabilidade de satisfazer
as necessidades maritais do outro cônjuge é expor o casamento às tentações de
Satanás no campo do adultério (1 Co 7. 5).
Ap 19.7
O encontro de Cristo com a Igreja é comparado a um casamento
Na cronologia do capítulo
19, vemos a “noiva” ( a igreja, 2 Co 11.2) já no céu, antes da vinda de Cristo
à terra. Os intérpretes vêem aí uma indicação de que a igreja já foi arrebatada
antes da vinda de Cristo, conforme vemos em Ap 19.11-21). Duas razões para
isso.
(1) A noiva (Ap 21.2) está totalmente
preparada no céu, para “as bodas do Cordeiro”, logo, a igreja já deve ter sido
arrebatada, achando-se no céu.
(2) A noiva, já no céu, está vestida com “as
justiças dos santos”, seus atos de
retidão (Ap 19. 8). Para os atos de retidão dos santos serem completos, eles
precisam estar no céu e libertos de toda a impureza.
INTRODUÇÃO
Os 2.5
- Pois sua mãe se prostituiu; aquela que
os concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me
dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas
bebidas.
Esses amantes
são os ídolos ou imagens de Baal e o que eles representavam: o trigo, o
vinho e o óleo, isto é, o bem-estar e a segurança que levavam os israelitas a
esquecerem-se do Senhor ( Jr
2.23-25 ; 3.1-2 ; Os 4.12-14 ;
9.1 ). Sem deixarem de adorar o
Senhor , também prestavam culto a Baal, porque pensavam que dele vinham
as chuvas, a fertilidade do solo e a fecundidade do gado (Os 2. 7,10,12,13 . Contra essa falsa crença, Oseias
insiste em mostrar que o Senhor é o único dispensador de todos esses bens
Os 2.2-13
Uma vez mais o
vocabulário do amor humano e o simbolismo da união matrimonial é empregado para
falar do relacionamento entre o
Senhor e o seu povo. Daí a
correspondência entre a prostituição e a infidelidade a Deus, desenvolvida nos
vs. 2,4-5,13 . A linguagem com a qual se
faz a denúncia é a dos processos judiciais nos tribunais de Israel ( Os 4.1,4
; Mq 6.1 ).
Os 4.1.
Porque o Senhor tem uma contenda: A aliança do
Senhor com Israel incluía a obrigação de observar a
lei; a sua transgressão demandava o castigo correspondente
( Êx 19.5 ,
Os 8.1 ). Daí que a linguagem utilizada nos pleitos judiciais era
particularmente apropriada para denunciar os culpados e pronunciar a sentença
condenatória. Is 3.13 ; Jr 2.9 ;
25.31 ; Mq 6.2
Os 2.2-13
Verdade… amor: Estes termos fazem alusão à aliança de Deus
com Israel. O vocábulo hebraico traduzido por verdade inclui as ideias de fidelidade, devoção e
amor, qualidades que Deus requer do seu povo, Israel. O conhecimento de Deus, em Oseias, não é um saber puramente
intelectual, mas implica num relacionamento pessoal e afetivo, que se manifesta
de forma prática em um modo de vida conforme a vontade de Deus. Conhecer ao Senhor
significa tomar parte na sua aliança, observar os seus mandamentos e
reconhecer que é ele, e não Baal, quem dá os frutos da terra
( Os 2.8 ; Os 6.6 ).
Sl 1.6.
1. O livro
de Oseias.
1.
Os 1.1
Senhor
Tradução do nome sagrado de Deus em hebraico, YHWH (quatro consoantes
sem as vogais), que, em português, seria “Javé” (Gn 2.4 ). Uzias 2Rs 15.1-7 ;
2Cr 26.1-23 . Jotão 2Rs 15.32-38 ;
2Cr 27.1-8 . Acaz 2Rs 16.1-20 ;
2Cr 28.1-27 . Ezequias 2Rs 18.1—20.21 ; 2Cr 29.1—32.33 . Jeroboão Conhecido como Jeroboão II
( 2Rs
14.23-29 ).
2Rs 18.1-12
Depois da conquista de Samaria (2 Rs 17.6 ),
só restava Judá, o Reino do Sul. Ezequias foi rei de Judá de 716 a 687 a.C. ( 2
Cr 29.1-12 ). Ele é bastante elogiado (2 Rs 18.
5-6 ), algo que vai se repetir, mais tarde, com o rei Josias ( 2 Rs 22.2
; 23.25 ).
2 Rs
18. 9 - No quarto ano do rei Ezequias,
que era o sétimo de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, subiu Salmaneser, rei
da Assíria, contra Samaria e a cercou.
2 Rs 18:13
Em 701 a.C., o rei Senaqueribe da Assíria,
reagiu à rebelião de Judá, com a captura de muitas das suas cidades
importantes. Seus anais indicam que ele tomou quarenta e seis cidades muradas
de Judá. Ezequias, não vendo qualquer solução, caso continuasse a resistir,
submeteu-se a Senaqueribe, apresentou desculpas e esvasiou o tesouro nacional
de Judá, a fim de pagar a multa sobre o tributo, imposta pela Assíria (2 Rs 18.
14-16).
2 Rs 14. 1 AMAZIAS
Esse rei começou bem, porém, mais tarde caiu
na idolatria (2 Cr 25.14), porque não tinha “coração inteiro” (2 Cr 25.2), não resolvera de uma vez por todas fazer a
vontade de Deus, a todo custo. Uma coisa essencial à perseverança na fé é o
propósito inabalável de permanecer fiel a Deus e aos seus mandamentos até o fim
da nossa vida nessa terra, independente do que possa nos acontecer (Fp 3.8-16).
2 Rs 14:25 JONAS
Jonas, filho de Amitai, é o bem conhecido
profeta que foi engolido por um enorme peixe, e que levou aos assírios a
mensagem divina do arrependimento (Jn 1.1,17; 3.1-10). Viveu e profetizou
durante o reinado de Jeroboão II, sendo contemporâneo dos profetas Oséias e de
Amós.
2 Rs 14:25
Israel readquiriu terras
e seus habitantes atingiram grande prosperidade material durante o reinado de
Jeroboão II ( Am 6.4-6; Os 12.8). No entanto, os profetas Amós e Oséias, que
ministraram a Israel durante o seu reinado, perceberam claramente que a
prosperidade de Israel estava construída sobre alicerces combalidos, e
predisseram em termos bem claros a ruína iminente de Israel. Na realidade, a
prosperidade que vicejava durante o reinado de Jeroboão II contribuiu para o
liberalismo espiritual, a degeneração moral, a injustiça social e a apostasia
da religião, coisas estas que levaram Israel à ruína, cerca de vinte e oito
anos depois (2 Rs 14. 26).
2 Rs 14:26
Deus, por compaixão do seu povo, usou Jeroboão
para socorrer Israel (2 Rs 14. 26,27).
(1) Mesmo assim, a bondade de Deus não levou
os israelitas ao arrependimento. O período da prosperidade de Israel foi também
um período de corrupção espiritual, moral e social. Tanto Amós quanto Oséias (2
Rs 14. 25 ) falam de um povo vivendo afundado na depravação. Luxo, orgia,
imoralidade, injustiça, violência e fraude de todas as formas era o dia-a-dia
do povo (Am 2.6-8; 3.9; 5.11-13; 6.4-7). Desse período da história de Israel,
Oséias escreveu: “não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na
terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o
adulterar, e há homicídios sobre homicídios” (Os 4.1,2).
(2) Esse foi um período doloroso, tanto para
Deus, como para seus profetas (Os 1.1,2; 3.1-5; 11.1-12). Os profetas falavam,
mas Israel não queria escutar. Por isso, o Senhor fez com que ele fosse
“transportado da sua terra à Assíria” (2 Rs 17.23).
2.
Is 1.1
O longo ministério
profético de Isaías teve lugar na época do reino dividido (ver 1 Rs 12.20 nota;
2 Cr 10.1 nota). O Reino do Norte — chamado pelos diferentes nomes de “Israel”,
“Samaria” e “Efraim” — abrangia dez tribos de Israel. O Reino do Sul —
comumente chamado de “Judá”, com sua capital em Jerusalém — consistia das
tribos de Judá e de Benjamim. Os dois reinos, na época de Isaías, estavam
desviados de Deus e da sua lei e recorriam às nações pagãs e seus deuses falsos
para livrá-los dos seus inimigos. O Reino do Norte foi subjugado e destruído
pela Assíria em 722 a.C. Isaías advertiu Judá de que esse reino, também, seria
destruído por causa do seu pecado e apostasia (Is 39.6).
O nome “Isaías” significa
“o SENHOR salva”. Como profeta designado por Deus, Isaías começou seu
ministério em 740 a.C., no ano em que morreu o rei Uzias (Is 6.1). Profetizou por mais de quarenta anos e
morreu provavelmente cerca de 680 a.C.
3.
Os 8:11
A
construção de altares, no norte de Israel, não fora ordem de Deus. Os
sacrifícios ali oferecidos expressavam ambições e desejos egoístas dos
israelitas. A adoração ao Senhor deve basear-se nos ensinos bíblicos, e seguir
as práticas da igreja neotestamentária. A falsa adoração talvez pareça bela aos
sentidos, e sirva de entretenimento, mas não deixa de ser pecaminosa, pois
substitui a genuína adoração por métodos mundanos ( Jo 4.23,24).
Os 8:12
Muito antes de Oséias,
Deus já havia revelado seus mandamentos e leis aos israelitas. Mas o povo
tratava a sua Palavra como coisa estranha. Muitos são os crentes, hoje, que
raramente lêem a Bíblia, ou dão valor às leis de Deus. Os tais não se agradam
dos mandamentos divinos, pois querem continuar na prática do pecado.
Os 11.1
11:1
Deus refere-se à ocasião
em que os israelitas foram tirados do Egito para que viessem a tornar-se uma
nação independente. Ele chama Israel de “filho”
(Êx 4.22), mas este não
demorou a tornar-se inconstante e desobediente (Os 11. 2). Mateus 2.14,15
aplica este versículo a Jesus, que foi levado ao Egito por José e Maria, e
chamado de volta à Palestina depois da morte de Herodes.
Os 11:4
Percebe-se a solicitude de Deus pelo modo como
Ele atrai os seus com cordas de bondade e laços de amor e compaixão. Como Pai e
Médico, cuida de seus filhos, curando-lhes as enfermidades, e guiando-os em
todo o caminho. Os israelitas, porém, não reconheciam o seu amor, e desprezavam
suas bênçãos. Devemos ser continuamente gratos pelo amor de Deus. Esforcemo-nos
por cultivar corações agradecidos, que amem realmente a Deus.
Os 2.14-16
Oséias alterna as advertências de juízo com as
promessas de esperança e restauração. Os dois “portanto” (hb. laken) anteriores
(Os 2. 6,9) referiam-se ao juízo. Agora, começando com outro laken, Deus revela
um maravilhoso contraste. Em sua graça, ainda conclamaria Israel a que
retornasse a Ele. Assim como no Êxodo, quando tirou seu povo do Egito e o
conduziu ao deserto para dar-lhe a sua Lei e introduzi-lo na terra prometida,
voltaria a tirá-lo do Egito, e do pecado ali representado, para um novo
deserto, onde o guiaria e o restauraria plenamente.
Os 5. 1
Os guias religiosos e políticos, que deveriam
ter conduzido o povo ao Senhor, levaram-no a cair no laço da idolatria.
II.1.
Gn 2.24
Desde o princípio, Deus
estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais
importante instituição humana na terra (Gn 1.28 ). A prescrição divina para o
casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se “uma só carne” (
unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a
homossexualidade, a fornicação e o divórcio. (Mc 10.7-9; Mt 19.9 ).
Gn 1. 1:28
O homem e a mulher receberam o encargo de
serem frutíferos e de dominarem sobre a terra e o reino animal.
(1) Foram criados para constituírem lares para
a família. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indica que Ele
volta-se para a família que o serve e que a criação de filhos é algo de máxima
prioridade no mundo ( Ef 5.21 ; Tt 2.4,5).
(2) Deus esperava deles que lhe dedicassem
todas as coisas da terra e que as administrassem de modo a glorificar a Deus e
cumprir o propósito divino (Sl 8.6-8; Hb 2.7-9).
(3) O futuro da terra passou a depender deles.
Quando pecaram, trouxeram ruína, fracasso e sofrimento à criação de Deus (Gn 3.14-24;
Rm 18.19-22).
(4) É obra exclusiva de Jesus Cristo restaurar
a terra à sua posição e função perfeitas, na sua vinda, no fim desta era (Rm
8.19-25; 1 Co 15.24-28; Hb 2.5-8; Ap
21.1).
II. 2
2 Co 11.2
Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus;
porque vos tenho preparado para vos apresentar
como uma virgem pura a um marido,
a saber, a Cristo.
Ef 5.31
Por isso, deixará o homem seu pai e sua
mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.
32
Grande é este mistério; digo-o, porém, a
respeito de Cristo e da igreja.
33
Assim também vós, cada um em particular ame a
sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
AP 19.7
Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a
sua esposa se aprontou.
II.3
Jr 3:6
Israel, o Reino do Norte, fora infiel a Deus;
como resultado, os israelitas foram levados em cativeiro pela Assíria, em
722-721 a.C. Judá, o Reino do Sul, deveria ter aprendido a lição trágica da sua
irmã, mas isso não aconteceu. Ele também entregou-se à prostituição espiritual
e à prática da iniqüidade.
Tg 4. 4
“A amizade do mundo” é adultério espiritual,
i.e., infidelidade a Deus e ao nosso compromisso de dedicação a Ele (1 Jo
2.15-17; cf. Is 54.5; Jr 3.20). Significa acatar os pecados, os valores e os
prazeres malignos do mundo. Deus não aceitará semelhante amizade (Mt 6.24),
porque é um Deus zeloso (Êx 20.5; Dt 5.9).
Um exemplo de amizade desse tipo é a participação do crente em sociedades secretas ( a filiação a lojas maçônicas) que exigem juramentos, ritos e práticas religiosas antibíblicos e comunhão com incrédulos, coisas essas que estão proibidas na Palavra de Deus (Mt 5.33-37; 2 Co 6.14). O crente não pode pertencer a tais sociedades sem transigir com a doutrina cristã (2 Pe 3.16), com os padrões divinos, com o princípio bíblico da separação do mundo (2 Co 6.17,18) e com sua lealdade a Cristo (Mt 6.24).
Um exemplo de amizade desse tipo é a participação do crente em sociedades secretas ( a filiação a lojas maçônicas) que exigem juramentos, ritos e práticas religiosas antibíblicos e comunhão com incrédulos, coisas essas que estão proibidas na Palavra de Deus (Mt 5.33-37; 2 Co 6.14). O crente não pode pertencer a tais sociedades sem transigir com a doutrina cristã (2 Pe 3.16), com os padrões divinos, com o princípio bíblico da separação do mundo (2 Co 6.17,18) e com sua lealdade a Cristo (Mt 6.24).
III.1
Os 11. 4
Atraí-os com cordas humanas, com cordas de
amor; e fui para eles como os que tiram o jugo
de sobre as suas queixadas; e lhes
dei mantimento.
Jr 31. 3
Há muito que o
Senhor me apareceu, dizendo:
Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí.
Os 2.3
Oséias volta às advertências de juízo.
“Contender” é um termo jurídico empregado para pleitear uma causa contra alguém
envolvendo demandas, repreensões e censuras. A nação é a esposa e mãe; os
israelitas são os filhos que se voltaram à idolatria. Eles precisam, pois,
arrepender-se e abandonar seus amantes (Os 2.5), os vários deuses cananeus.
Jr 2. 2
No começo da história de Israel, o povo de
Deus confiava nEle com profunda devoção. A comunhão com Deus era tão profunda
que a nação era considerada a esposa do Senhor (Jr 3.14; 31.32; Is 54.5).
Agora, porém, toda a casa de Israel tinha abandonado a Deus para seguir outros
deuses (Jr 2. 4,5,25).
Jr 2:5
Israel virou as costas
para Deus, mas Deus permaneceu fiel ao seu povo. Todo crente enfrenta a mesma
tentação de se esquecer da bondade de Deus e sua salvação, quando andam segundo
sua vontade, e nos prazeres pecaminosos do mundo.
Jr 2.25
Jeremias, às vezes,
empregava a analogia de uma prostituta devassa para ilustrar a gravidade da
infidelidade de Judá a Deus, como seu marido. Empregando uma metáfora
semelhante, o NT chama a igreja de noiva de Cristo ( 2 Co 11.2; Ef 5.25-27; Ap
19.7). O crente deve ter cuidado para ser sempre fiel ao seu Senhor; nunca o
abandonando por outros amores (Jr 2. 33).
III. 2
Js 7. 2-26
O pecado de Acã, suas conseqüências sobre
Israel e a severa penalidade contra Acã e sua família revelam vários princípios
de julgamento quando o povo de Deus peca flagrantemente.
(1) Quando há pecado grave, ou tolerância de
pecado grave entre o povo de Deus, a bênção de Deus diminui, fica impedida, ou
a sua perda é total. Deus não abençoará um povo que se recusa a tirar o pecado
do seu meio (Js 7. 1,11-13,20,21,25; 1 Co 5.1-13).
(2) O pecado permitido na congregação do povo
de Deus, expõe seus membros à influência destruidora do inimigo ( Satanás e o
mundo, Js 7. 4-13).
(3) Se tal pecado for tolerado, quando devia
ser corrigido, resultará em juízo (Js 7. 13). Se, no entanto, o pecado for
declarado, confessado e removido, voltarão a bênção, a presença e a graça de
Deus (Js 7. 22-26; 8.1,18,19; At 4.31—5.11).
(4) O pecado entre o povo de Deus, portanto,
deve ser tratado como assunto da máxima gravidade. É preciso preservar a pureza
e demandar a obediência. Doutra forma, o crescimento espiritual de uma
congregação ou será minguado, ou cessará totalmente ( Ap 3.1-3,14-18).
Os 2.15
O vale de Acor, situado a sudoeste de Jericó, à entrada de
Canaã, foi cenário do pecado e morte de Acã ( Js 7.24-26 ). O seu nome
significa desastre
ou desgraça,
mas aqui é apresentado como um símbolo de esperança, porque por ali se
dará o retorno dos israelitas às terras férteis da Palestina central.
Os 2. 20
E
desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás o Senhor .
Nos tempos bíblicos, o noivado era um
compromisso contratual ao nível de matrimônio. Aqui, Deus promete restaurar o
relacionamento pactual entre Ele e Israel mediante o seu amor redentor, a fim
de que os israelitas viessem a conhecê-lo de modo genuíno e pessoal. Em
contrapartida, Deus estava a exigir justiça, retidão, amor constante, bondade e
fidelidade de seu povo. De igual modo, Ele quer que os crentes, hoje,
manifestem-lhe fidelidade, sincero amor e compaixão ao próximo.
III.3
Os 2.2; Ez 16.8-63 .
A figura da mãe representa simbolicamente todo o povo de
Israel ( Os 4.5 ); os filhos ( Os 2.4 )
representam os israelitas: dessa forma são ressaltados, ao mesmo tempo, o
aspecto pessoal e o comunitário. Os 2.2
Que ela afaste as suas prostituições de sua presença: Gn 38.15 ;
Pv 7.10 .
Uma vez mais o
vocabulário do amor humano e o simbolismo da união matrimonial é empregado para
falar do relacionamento entre o
Senhor e o seu povo. Daí a correspondência
entre a prostituição e a infidelidade a Deus, desenvolvida Os 2. 2,4-5,13 . A linguagem com a qual se faz a
denúncia é a dos processos judiciais nos tribunais de Israel ( Os 4.1,4 ; Mq 6.1 ). Os 4.1.
Os 2.19-20
Aqui, reaparece o tema da união matrimonial
para anunciar um novo começo no relacionamento de Deus com Israel, fundamentado
desta vez em um amor indestrutível ( Os 6.6 ;
10.12 ; 11.3-4 ). Jeremias
desenvolverá, mais tarde, esse mesmo tema e anunciará a nova aliança de Deus
com o seu povo.
Jr 31.31.
IV.1
Os 2.6
O
Senhor Deus, “marido” de Israel,
diz aos seus “filhos”, o povo de Israel
( Os 2.2 ), que acusem a
sua “mãe”, a nação de Israel, de adultério. Ela deverá ser julgada e condenada
porque abandonou o seu legítimo “marido”, o
Senhor Deus, e se entregou aos
seus “amantes”, os deuses da fertilidade.
Os
2.14-23
Deus promete que a nação
de Israel será, de novo, a sua “esposa” e ele será o “marido” dela. Ela
abandonará os seus “amantes”, e Deus a abençoará com paz, segurança e
prosperidade.
Jl 3.18
O livro de Joel termina com a promessa de que
Jerusalém seria libertada de seus inimigos, e a bênção divina haveria de ser
derramada sobre o povo de Israel. A bênção consiste, primeiramente, em que Deus
habitará entre o seu povo e lhe demonstrará amor e cuidado. Com a destruição
dos ímpios, em todas as nações, o reino de Deus prevalecerá. A conclusão do
livro de Joel demonstra a seguinte verdade aos israelitas: os que permanecerem
em seus maus caminhos enfrentarão a ira divina; os que se arrependerem e
buscarem ao Senhor, por outro lado, experimentarão as suas bênçãos, e terão uma
eternidade gloriosa.
Este capítulo trata da futura restauração de
Israel e do juízo de Deus sobre todas as nações do mundo; Esse juízo incluirá a
grande batalha do Armagedom que precederá o reinado de Cristo sobre toda a
terra ( Ap 16.16 ).
Os 2.16
“Meu marido” Is 54.5 . Baal Esse nome do deus pagão da fertilidade quer
dizer: “senhor” e quer dizer também “marido”.
IV.2
Jr 10. 11
Ante a ameaça da invasão dos babilônios, o
povo recorria cada vez mais aos ídolos e à astrologia e espiritismo das nações
vizinhas. Jeremias adverte o povo contra tais coisas e declara que o Senhor
Deus é o único Deus verdadeiro que criou todas as coisas ( Jr 10. 10-12).
Os 2.17
Em hebraico, o termo baal significa senhor, dono ou marido,
mas utilizado como substantivo próprio designa o deus cananeu da
fertilidade
( Jz 2.13 ). O profeta quer eliminar,
inclusive, o uso da palavra baal
como nome substantivo comum, para acabar com todos os resquícios desse
culto pagão. Não se trata apenas de acabar com os baalins, mas também de
começar um novo relacionamento com o
Senhor , fundado no amor. a
palavra baal,
em nomes de pessoas, em 1Cr 8.33
; 9.39-40 ; e ver 2Sm 2.8 .
O
emprego das coisas do dia a dia como ilustração facilita a compreensão da
mensagem divina, e a Bíblia está repleta desses recursos literários. O
casamento é o símbolo perfeito para compreendermos o relacionamento de Deus com
o seu povo, e do Senhor Jesus Cristo com o cristão.
Ap 22.18-20
Porque eu testifico a
todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que,
se alguém lhes acrescentar alguma
coisa, Deus fará vir sobre ele as
pragas que estão escritas neste livro;
e, se alguém tirar
quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore
da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro.
Aquele que testifica
estas coisas diz:
Certamente, cedo venho. Amém!
Ora, vem, Senhor Jesus!
Comentários das Bíblias de
Estudo
Pentecostal, Almeida, NTLH
e Lições bíblicas CPAD
4º trimestre 2012
Lição 2
Ilma Damasceno
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