COORDENADORIA DE ENSINO BÍBLICO
IGREJA EVANGÉLICA PREPARATÓRIA
RUA HENRIQUE VAZ, 269 (Av. BRASIL) JUIZ DE FORA MG
A Divisão Espiritual no Lar
TEXTO ÁUREO
"Semelhantemente, vós, mulheres, sede
sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à
palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra"
(1 Pe 3.1)
Pedro ensina como uma esposa deve agir a
fim de ganhar para Cristo o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer
a sua liderança na família ( Ef 5.22 ).
(2) Ela deve conduzir-se de modo santo e
respeitoso, com espírito manso e quieto (1 Pe 3. 2-4; 1 Tm 2.13,15 ).
(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o
marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.
LEITURA
DIÁRIA
A primeira
família – Gn 2.18, 22-24
Gn 2:18
A mulher foi criada para ser a amável
companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser partícipe da
responsabilidade de Adão e com ele cooperar no plano de Deus para a vida dele e
da família
( Ef 5.22 ; Sl 33.20; 70.5; 115.9, onde
o termo “auxílio”, referente a Deus, tem o mesmo sentido que ajudadora, em
Gn 2.18).
A sabedoria da
mulher –Pv 14.1
Pv 14:1
A mulher sábia e piedosa faz do seu lar um lugar de
refúgio, de paz e de alegria, ao passo que a mulher imprudente se descuida da
sua casa e família ( 1 Tm 2.15 ; Tt 2.4,5 ).
1
Tm 2:15
A mulher é salva pela fé em Deus,
aceitando também o que lhe foi atribuído pelo seu Criador.
(1) A mais alta posição da mulher, e sua verdadeira dignidade, está no lar como esposa e mãe piedosa. Ela não poderá ter maior alegria, realização interior, bênção ou honra, do que a de tornar-se esposa e mãe cristã, dar à luz a filhos (1 Tm 5.14), amá-los (Tt 2.4) e criá-los para viverem para a glória de Deus ( 2 Tm 1.5; 3.14,15), e continuar sempre fiel ao seu Salvador (1 Tm 2. 15b).
(2) A honra e a dignidade de ter filhos não deve ser desprezada pelos cristãos. Foi pelo ato de dar à luz a um Filho que Maria trouxe a salvação ao mundo (Gn 3.15; Mt 1.18-25).
(3) As sociedades, culturas e igrejas que comprometem ou rejeitam o propósito de Deus para a mulher, rebaixando assim a família, o lar e a maternidade cristãos, sofrerão cada vez mais a desintegração dos seus casamentos, famílias e sociedades ( 2 Tm 3.3 ).
(4) Essas palavras, dirigidas às mulheres cristãs, não visam rebaixar as solteiras, nem as estéreis. A fé, o amor e a santidade de tais mulheres podem ser tão grandes como entre aquelas que têm filhos ( 1 Co 7.14).
(1) A mais alta posição da mulher, e sua verdadeira dignidade, está no lar como esposa e mãe piedosa. Ela não poderá ter maior alegria, realização interior, bênção ou honra, do que a de tornar-se esposa e mãe cristã, dar à luz a filhos (1 Tm 5.14), amá-los (Tt 2.4) e criá-los para viverem para a glória de Deus ( 2 Tm 1.5; 3.14,15), e continuar sempre fiel ao seu Salvador (1 Tm 2. 15b).
(2) A honra e a dignidade de ter filhos não deve ser desprezada pelos cristãos. Foi pelo ato de dar à luz a um Filho que Maria trouxe a salvação ao mundo (Gn 3.15; Mt 1.18-25).
(3) As sociedades, culturas e igrejas que comprometem ou rejeitam o propósito de Deus para a mulher, rebaixando assim a família, o lar e a maternidade cristãos, sofrerão cada vez mais a desintegração dos seus casamentos, famílias e sociedades ( 2 Tm 3.3 ).
(4) Essas palavras, dirigidas às mulheres cristãs, não visam rebaixar as solteiras, nem as estéreis. A fé, o amor e a santidade de tais mulheres podem ser tão grandes como entre aquelas que têm filhos ( 1 Co 7.14).
O ensino
acerca do divórcio – Mc 10.6-12
5 E Jesus,
respondendo, disse-lhes: Pela dureza do
vosso coração vos deixou ele escrito esse mandamento;
6 porém, desde o
princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea.
7 Por isso, deixará o
homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á a sua mulher.
8 E serão os dois uma
só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne.
9 Portanto, o que Deus
ajuntou, não o separe o homem.
10 E em casa tornaram
os discípulos a interrogá-lo acerca disso mesmo.
11 E ele lhes
disse: Qualquer que deixar a sua mulher
e casar com outra adultera contra ela.
12 E, se a mulher
deixar a seu marido e casar com outro, adultera.
Deve-se meditar também
1 Co 7 -
Perguntas acerca do casamento
1 Co 7:1
O cap. 7 todo é a resposta de Paulo às perguntas
feitas pela igreja de Corinto a respeito da vida conjugal. Suas instruções devem
ser lidas à luz do versículo 26: “Tenho, pois, por bom, por causa da instante
necessidade”. Um período de grande aflição e perseguição estava para vir sobre
os cristãos de então, e nessa situação, a vida conjugal seria difícil. Note-se
que “não tocar em mulher” significa, aqui, não casar-se.
1 Co
7. 3
O compromisso
do casamento importa em cada cônjuge abrir mão do direito exclusivo ao seu
próprio corpo e conceder esse direito ao outro cônjuge. Isso significa que
nenhum dos cônjuges deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro.
Tais desejos, dentro do casamento são naturais e providos por Deus, e evadir-se
da responsabilidade de satisfazer as necessidades maritais do outro cônjuge é
expor o casamento às tentações de Satanás no campo do adultério (1 Co 7 . 5).
1 Co
7:14
Quando no casamento, um dos cônjuges é
incrédulo, tal casamento bem como os filhos nascidos dele são legítimos diante
de Deus. A situação aludida neste versículo não é a do casamento no seu aspecto
bíblico, mas no seu aspecto legal. Nesse caso, o crente deve continuar vivendo
com o descrente, sem separar-se e sem dividir o lar. Além disso, por ser crente
o marido ou a mulher, ele, ou ela poderá ter uma influência especial para levar
o outro cônjuge a aceitar Cristo ( 1 Pe 3.1,2).
1 Co 7.36-38
A sua filha
(1 Co 7. 36 ) ou a sua
filha virgem (1 Co 7. 38 ); expressão ambígua, que pode significar
a sua filha
ou a sua prometida. A passagem não é clara e tem sido entendida
de diferentes maneiras. Outra tradução possível é a seguinte: Se alguém crê que deve casar com a sua
prometida, porque já está em idade de casar, e se pensa que isso é o mais
indicado, que faça o que é conveniente; case, pois não é pecado. E, se outro, sem sentir-se obrigado e com
toda a liberdade para atuar como quiser, se faz no seu coração o propósito
firme de não casar, fará bem. Assim que,
se casa com a sua prometida, faz bem; mas, se não se casa, faz melhor.
Evangelismo no lar – At 16.1,2; 2 Tm 1.5
2 Tm 1. 5
trazendo à memória a fé não fingida que em ti
há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo
de que também habita em ti.
At 16.1
A
mãe
e a avó
de Timóteo eram judias e o haviam educado na esperança messiânica,
baseando-se nas Escrituras ( 2Tm 3.15 ).
At 16.1 indica que a mãe havia se
tornado cristã.
2
Tm
1.5
Eunice, a sua mãe Ela era uma mulher da raça dos judeus que
tinha se convertido à fé cristã ( At 16.1 ); o pai de Timóteo era pagão ( At
16.3 ).
Sal da terra –
Mt 5.13
Mt 5.13
Vós sois o
sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais
presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
Mt 5:13
Os cristãos são “o sal da terra”. Dois
dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão
e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo,
militarem contra o mal e a corrupção na sociedade.
(1) As igrejas mornas apagam o poder do
Espírito Santo e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas
serão lançadas fora por Deus ( Ap 3.16 ).
(2) Tais igrejas serão destruídas, “pisoteadas
pelos homens” (Mt 5.13); os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos
baixos valores da sociedade ímpia ( Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).
Filhos da Luz
– Ef 5.8
Ef 5.8
Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas,
agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
Pessoas que pertencem
à luz Mt 5.16 ;
Lc 16.8 ; Jo 12.35-36 ; Cl 1.12-13 ;
1Ts 5.5 ; 1Pe 2.9 .
Ef 5.6-20
Os seguidores de Cristo não vivem mais na escuridão do pecado e da
morte, mas na luz da nova vida que vivem em união com Cristo. Por isso, devem
comportar-se como filhos e filhas da luz.
Jo 12.35
Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de
tempo; andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem
anda nas trevas não sabe para onde vai.
Jo 12. 36
Enquanto
tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Essas
coisas disse Jesus; e, retirando-se,
escondeu-se deles.
Jo 1. 9
Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo
homem que vem ao mundo
É frequente João designar a ação
reveladora e salvadora de Cristo com o simbolismo da luz. Jo 8.12 ;
9.5 ; 12.46 . Cf. Is 49.6 .
Interação
1Pe 3.6
Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe
senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto.
Orientação
Pedagógica
At 16.15 As pessoas da sua casa Incluindo os parentes e os empregados ( At 11.14 ;
18.8 ). Ao que parece, Lídia era solteira ou viúva.
At 16.31
E eles disseram: Crê
no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Js 24:15
No processo da salvação por Deus concedida,
está o assunto da escolha individual. Depende de cada um decidir a quem servir
continuamente.Como no caso de Josué e dos israelitas, permanecer em Deus não é
um ato isolado no tempo e ocorrido uma única vez (Js 1.16-18; Dt 30.19,20);
precisamos vez por outra reafirmar nossa decisão feita de permanecer na fé e em
obediência. A reafirmação de decisões justas, feitas pelo crente, inclui temor
ao Senhor, lealdade à verdade, a obediência sincera e renúncia ao pecado e
todos os prazeres a ele associados (Js 24. 14-16). Deixar de servir e amar ao
Senhor resultará depois em julgamento e destruição (Js 24. 20; 23.11-13).
Introdução
O verdadeiro testemunho cristão vale
mais que mil palavras.
Mt 5. 16
Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está
nos céus.
1 Pe 3.1
Semelhantemente, vós,
mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que
também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja
ganho sem palavra,
Ef 5:22
A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de
ajudar o marido e de submeter-se a ele (Ef 5. 22-24). Seu dever para com o
marido inclui o amor (Tt 2.4),
o respeito (v. 33; 1 Pe 3.1,2),
a
ajuda (Gn 2.18),
a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2),
a
submissão (v. 22; 1 Pe 3.5),
um espírito manso e quieto (1 Pe 3.4)
e o ser uma boa mãe (Tt 2.4)
e dona de casa (1 Tm 2.15; 5.14; Tt
2.5). A submissão da mulher ao marido é vista por Deus como parte integrante da
sua obediência a Jesus, “como ao Senhor” (Ef 5. 22; Gl 3.28; 1 Tm 2.13,15; Tt
2.4).
Ef 5:23
Deus
estabeleceu a família como a unidade básica da sociedade. Toda família
necessita de um dirigente. Por isso, Deus atribuiu ao marido a responsabilidade
de ser cabeça da esposa e família (Ef 5. 23-33; 6.4). Sua chefia deve ser
exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família (Ef 5. 25-30;
6.4).
A
responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser “cabeça da mulher” (Ef 5.
23) inclui:
(1) provisão para as necessidades espirituais
e domésticas da família (Ef 5. 23,24; Gn 3.16-19; 1 Tm 5.8);
(2) o amor, a proteção, a segurança e o
interesse pelo bem-estar dela, da mesma maneira que Cristo ama a Igreja (Ef 5.
25-33);
(3) honra, compreensão, apreço e consideração
pela esposa (Cl 3.19; 1 Pe 3.7);
(4) lealdade e fidelidade totais na vivência
conjugal (Ef 5 . 31; Mt 5.27,28).
Pv 12.4
A mulher virtuosa é a
coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como
apodrecimento nos seus ossos.
Normalmente, o relacionamento humano
mais profundo que alguém pode desfrutar é aquele com a esposa ou esposo. Um bom
cônjuge ajudará a consumar a felicidade, alegria e sucesso conjugal, enquanto
que um mau cônjuge causará muita tristeza e tribulação. Quando nos decidimos
por alguém para ser o nosso cônjuge, devemos verificar o caráter da pessoa, sua
dedicação a Cristo e os seus princípios de uma vida santa, para assim não
casarmos com a pessoa errada, e daí lamentarmos pelo resto da nossa vida ( 1 Co
7.3,14).
Pv 14. 1
Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a
tola derriba-a com as suas mãos.
A mulher sábia e piedosa faz do seu lar
um lugar de refúgio, de paz e de alegria, ao passo que a mulher imprudente se
descuida da sua casa e família ( 1 Tm 2.15 ; Tt 2.4,5 ).
Rm 12. 18
Se
for possível, quanto estiver em
vós, tende paz com todos os homens.
Jó 1. 5
Sucedia, pois, que, tendo decorrido o
turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava
de madrugada, e oferecia holocaustos
segundo o número de todos eles;
porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no
seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.
Como pai
piedoso, Jó tinha muito zelo pelo bem-estar espiritual de seus filhos. Vivia
atento à conduta e modo de vida deles, orando a Deus para que os protegesse do
mal e que experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos. Jó
exemplifica o pai de coração voltado para os filhos, dedicando-lhes tempo e
atenção necessários para mantê-los afastados do pecado ( Lc 1.17).
Dn 6. 10
Daniel, pois, quando soube que a escritura
estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas
da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e
dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
O decreto do rei não intimidou Daniel,
nem fê-lo mudar seus hábitos de oração. Suas janelas permaneciam abertas em
direção a Jerusalém, onde antes existira o templo ( 2 Cr 6.21). Embora soubesse
do perigo, Daniel não permitiu que nada o impedisse de fazer suas orações
diante de Deus ( Fp 4.6). De igual modo, o crente não deve permitir que nada o
faça negligenciar suas orações e devoções diárias a Deus.
Tg 3.11
Porventura, deita alguma fonte de um mesmo
manancial água doce e
água amargosa?
Tg 3.1-12
No cap. 1 ( Tg 1.26 ), Tiago já tinha falado sobre a
necessidade de dominar a língua. Agora, ele volta ao assunto, entrando em
maiores detalhes ( Mt 12.33-37 ; Mc 7.14-23 ;
Ef 4.29 ; Cl 3.8 ).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"Casamento misto onde os parceiros estão
satisfeitos (1 Co 7.12-14)
O primeiro exemplo de um casamento misto é aquele
no qual o parceiro descrente está disposto a permanecer com o outro que havia
se tornado cristão. Nesse caso, o cristão era obrigado a permanecer com o
parceiro descrente. Tal diretiva de Paulo deixava claro que o cristão, não
poderia partir ou divorciar-se do outro, baseando-se na recusa do outro em se
tornar cristão. O cristianismo não pode se tornar uma desculpa para a conduta
pagã. Então, se o parceiro descrente está satisfeito, o crente é obrigado a
permanecer casado.
Não há qualquer estigma espiritual ligado a um
novo convertido que permanece com um cônjuge inconverso. Ao contrário, o
parceiro inconverso recebe algum benefício espiritual do cristão. Com relação
às bênçãos espirituais que o descrente compartilha, Paulo escreve: 'Porque o
marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada
pelo marido (v. 14)'. Isto não
significa que o descrente sofra uma mudança moral ou espiritual. A expressão 'é
santificado' 'não pode significar santo em Cristo perante Deus, porque este
tipo de santidade não pode ser atribuído a um descrente'. Paulo usa o termo
santificado aqui com um significado cerimonial, e não em um sentido ético
espiritual" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 8. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.298).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico
“Um casamento misto onde o descrente não está
satisfeito (1 co 7.15,16)
A situação aqui é oposta do casamento misto onde
os parceiros permanecem juntos por consentimento mútuo. Se o descrente se
recusar a permanecer com o crente, o cristão está livre da obrigação de
sustentar o casamento: ‘Mas, se o descrente se apartar, aparte-se’ (v. 15).
Desta maneira o crente fica em paz. Sob tais circunstâncias, o cristão não está
destinado a uma vida de perseguição, abuso e agonia, por causa de seu
relacionamento com um parceiro pagão. Mas a separação deve ser iniciada e
completada por outra pessoa. O cristão nem deve estimular a dissensão nem
promover separações. A paz e o amor devem ser sempre as marcas da vida cristã.
Não há qualquer contradição entre a atitude de
Paulo ao permitir o rompimento de um casamento com um descrente pagão, e o
mandamento de Jesus em Mateus 5.32.
As palavras do Senhor foram dirigidas àqueles que professam ser leais e
sujeitos a Deus. As palavras de Paulo são dirigidas àqueles que são casados com
descrentes. A diretiva não dá permissão para que um crente se case com um
descrente. Serve apenas para uma pessoa casada que se torna crente depois de
seu casamento. Em tal situação, o cristão está livre para deixar que o
descrente parta, em vez de insistir em continuar uma união que sobrevive em uma
atmosfera de tensões, brigas e medo.
Se o parceiro descrente iniciar a separação, o
cristão não deve se condenar pelo fracasso do cônjuge que partiu, por não ter
se tornado cristão” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 8. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.299).
Comentários
Das Bíblias de estudo
Pentecostal, Almeida, NTLH
Lições Bíblicas CPAD 3º trimestre Lição 7
ILMADE FÁTIMA LIMA DAMASCENO
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