A
Verdadeira Motivação do Crente
TEXTO ÁUREO
"Mas tu, quando orares, entra no teu
aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e
teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará"
(Mt 6.6).
Todo filho de Deus deve ter um lugar para
estar a sós com Deus a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a
duração desejada ou será algo casual. Jesus tinha seus lugares secretos para
orar (Mt 14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar
nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com Deus e demonstrar nosso amor
por Ele. A oração secreta é especialmente importante: (1) de manhã cedo, para
dedicarmos a Deus o nosso dia;
(2) no fim da tarde, para render-lhe graças por
suas misericórdias; e
(3) nos
momentos em que o Espírito nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai
nos recompensará abertamente com a resposta à nossa oração, com sua presença
íntima, e com honra genuína por toda a eternidade (Mt 6.9 ).
LEITURA DIÁRIA
Jo 3.30
Cristo é quem deve aparecer
Jo 3.
30 - É necessário que ele cresça e que
eu diminua.
Sl 72
Segundo o título, este salmo é uma oração de
Salomão como rei de Israel, para que o seu reino seja conhecido pela justiça,
retidão, paz, destruição do mal e livramento dos oprimidos e necessitados.
Vaticina, também, o reino de Jesus Cristo sobre o mundo ( Ap 20-22), uma vez
que vários versículos do salmo somente nEle encontram plena aplicação (Sl 72.
8,11,17; Is 11.1-5; 60—62). Esta oração
assemelha-se a do NT: “Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na
terra como no céu” (Mt 6.10). Este tipo de oração deve brotar de todos que
desejam ver Cristo dominando como rei e sua justiça estabelecida sobre a terra
( Ap 21.1 ).
Mc 9.30-37
Tendo o coração de uma criança
Lc
22:24-30
A
verdadeira grandeza do ser humano é uma questão do nosso ser interior e do
coração. É vista na pessoa que expressa sua fé e seu amor a Cristo, em sincera
humildade, no desejo de servir tanto a Deus, quanto aos homens, e na disposição
de ser considerado o menos importante no reino de Deus (Fp 2.3).
(1) A verdadeira grandeza não está na posição,
no cargo, na liderança, no poder, na influência, nos diplomas de nível
superior, na fama, na capacidade, nas grandes realizações, nem no sucesso. O
que importa não é tanto o que fazemos para Deus, mas o que somos em espírito
interiormente diante de Deus (vv. 25-27; Mt 18.3,4; 20.25-28).
(2) A verdadeira grandeza requer que sejamos
grandes no que é justo. Temos que procurar ser grandes na fé, no caráter santo,
na sabedoria, no autodomínio, na paciência, no amor (Gl 5.22,23). Trata-se de
termos a grandeza de Cristo, que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade (Hb
1.9).
(3) A verdadeira grandeza é questão de sincero
amor, lealdade e dedicação a Deus, e aí o que importa é sermos consagrados e
fiéis onde Deus quis colocar-nos. Por isso, aos olhos de Deus, os maiores no
seu reino são aqueles que lhe consagram e à sua Palavra, seu total amor,
lealdade e dedicação (21.3; Rm 12.1,2).
(4) Nossa consagração a Deus melhora os frutos
do nosso labor na sua obra, mas somente na área em que Deus nos colocou e de
conformidade com dons que Ele nos deu (1 Co 12; Rm 12.3-8).
Mc
10.42-45
O Filho do homem veio servir
Mc
10:43
A verdadeira grandeza não é questão de
liderança, de autoridade, nem de grandes realizações pessoais (Mc 10. 42), mas,
sim, uma atitude do coração, de sinceramente viver para Deus e para o próximo.
Devemos nos dedicar a Deus de tal modo que nos identifiquemos com sua vontade e
propósitos na terra, sem desejarmos honrarias, posições de destaque ou
recompensas materiais. Cumprir a vontade de Deus, levar os outros à salvação em
Cristo, e agradar-lhe são as recompensas dos que são realmente grandes ( Lc 22.24-30).
Mc 10. 45 - Porque o Filho do Homem também não
veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
MT 20:28
“Resgate” significa o preço pago para obter a
liberdade de alguém. Na obra redentora de Cristo, a sua morte é o preço pago
para libertar os homens e mulheres do domínio do pecado. Trata-se da soltura da
condenação (Rm 8.2). “Muitos” é usado no sentido de “todas as pessoas” (1 Tm
2.5,6; Rm 3.25 sobre o significado da cruz de Cristo).
Rm 3.25 -
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus;
O NT
enfatiza várias verdades no tocante à morte de Cristo em prol da humanidade.
(1) Foi um sacrifício, a oferenda do seu sangue, da sua vida (1 Co
5.7; Ef 5.2).
(2) Foi vicária, ele morreu, não para seu próprio bem, mas
para o bem dos outros (Rm 5.8; 8.32; Mc 10.45; Ef 5.2).
(3) Foi substituinte, Cristo padeceu a morte como a penalidade do
nosso pecado, como nosso substituto (Rm 6.23).
(4) Foi propiciatória, a morte de Cristo em prol dos pecadores
satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A morte de Cristo
removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido. A integridade de Deus
exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele,
em nosso favor. Pela propiciação no sangue de Cristo, a santidade de Deus
permaneceu imaculada e Ele pôde manifestar, com toda justiça, a sua graça e
amor na salvação (Rm 3. 25). Deve ser enfatizado que o próprio Deus propôs
Cristo como nossa propiciação (Rm 3. 25). Ele não precisava ser persuadido a
demonstrar misericórdia e amor, pois “Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo” (2 Co 5.19; Jo 3.16; Rm
5.8; 8.3,32; 1 Co 8.6; Ef 4.4-6).
(5) Foi expiatória, um sacrifício para fazer expiação ou
reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela
morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem
separação entre Deus e o crente.
(6) Foi eficaz, a morte expiatória de Cristo tem em si o
poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada
pela fé.
(7) Foi vitoriosa, na cruz, Cristo triunfou na sua luta contra o
poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser
humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os inimigos
espirituais de Deus e dos homens (Rm 8.3; Jo 12.31,32; Cl 2.15). Assim sendo, a
morte de Cristo é redentora. Dando sua própria vida como resgate (1 Pe
1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na
escravidão, o pecado (Rm 6.6), a morte
(2 Tm 1.10; 1 Co 15.54-57) e Satanás (At 10.38); e nos libertou para servirmos
a Deus (Rm 6.18).
Todos os benefícios da morte sacrificial de
Cristo, mencionados supra, pertencem, em potencial, a todo ser humano, mas
tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e
seu sacrifício redentor em lugar deles.
Pv 8.13
Deus aborrece o coração soberbo
Pv 8.13 - O temor do
Senhor é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e
o mau caminho, e a boca perversa aborreço.
Pv 8:13
O temor
a Deus deve levar o crente a afastar-se do mal (Pv 16.6) e abominar o pecado, o
qual desagrada a Deus e destrói, tanto a nós, como aqueles a quem amamos.
Pv 16.6
- Pela misericórdia e pela verdade, se
purifica a iniquidade; e, pelo temor do
Senhor , os homens se desviam do mal.
Fp 4.8,9
Devemos ter uma motivação nobre
Fp 4. 8
- Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
Fp 4. 8
O crente deve fixar sua mente nas coisas
verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para
experimentarmos a paz de Deus e o livramento da ansiedade, fica claro no
versículo 9. Se assim fizermos, “o Deus de paz será convosco”. O resultado de
fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da presença
íntima e da paz de Deus e, nossos corações sem proteção.
Mt 11.29
Devemos aprender do Senhor
Mt 11.29 -
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde
de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
Mt 11.28-30 ;
Is 30.15 ; Jr 6.16 ; 1Jo 5.3 . Jugo:
No sentido figurado, imagem de sujeição e carga pesada. Jesus oferece
descanso aos cansados e sobrecarregados e usa esta imagem para se referir ao
compromisso e lealdade que exige e oferece aos seus discípulos. Mt 23.2-4 ;
Lc 11.46 .
O
generoso convite de Jesus destina-se a “todos os que estais cansados e
oprimidos” com os problemas da vida e os pecados do próprio ser humano. Quem
vem a Jesus e torna-se seu servo e faz a sua vontade, Ele o alivia de suas
insuportáveis aflições e lhe dará descanso, paz e seu Espírito Santo como guia.
Deste modo podemos suportar as provações e inquietações da vida, com o auxílio
e a graça de Deus ( Hb 4.16).
Fp 2.5 De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Paulo
enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se
como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (Fp
2.5-8). A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os
quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros
e fazendo-lhes o bem.
Jesus
sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e
depois da sua permanência na terra ( Jo 1.1; 8.58; 17.24; Cl 1.15,17; Mc 1.11 ; Jo 20.28 ). Cristo, no entanto, não
se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e
glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos.
Para
trechos na Bíblia que tratam de Cristo assumindo a forma de servo, ver Mc
13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3; 2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo
divino, Cristo tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações,
humilhações e fraquezas, porém sem pecado (Fp 2. 7,8; Hb 4.15).
Fp 2:7 O texto grego do qual foi traduzida
esta frase, diz literalmente, que ele “se esvaziou”, deixou de lado sua glória celestial (Jo
17.4), posição (Jo 5.30; Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt
20.28) e o uso de prerrogativas divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Esse
“esvaziar-se” importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos
e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão,
dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz ( Fp.
7,8).
Interação
Ec 1.2 -
Vaidade de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo
vaidade.
Este
versículo expressa o tema de Eclesiastes,
todos os empreendimentos humanos na terra não têm sentido nem propósito
quando realizados à parte da vontade de Deus, fora da comunhão com Ele e da sua
obra de amor em nossa vida. O livro também salienta que a própria criação está
sujeita à vaidade e à corrupção.
(1) O
autor procura aniquilar as falsas esperanças que o povo deposita num mundo
totalmente secular. Seu empenho é que o ser humano perceba as sérias realidades
do mal, da injustiça e da morte, e que reconheçam que a vida, à parte de Deus,
não tem sentido e nem pode levar à verdadeira felicidade.
(2) A
solução ao problema está na fé e na confiança em Deus; é isto que dá sentido à
vida; que dá real prazer em viver. Devemos atentar para além das coisas
terrenas, para as celestiais, a fim de
obtermos esperança, alegria e paz (Ec 3.12-17; 8.12,13; 12.13,14).
Ec
12.8 - Vaidade de vaidade, diz o
Pregador, tudo é vaidade.
Orientação
Pedagógica
O que é fama? Qual a diferença
entre ser famoso e ser bem sucedido?
Mt
6.1 - Guardai-vos de fazer a vossa
esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis
galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
O
princípio aqui em evidência tem a ver com o motivo para o cristão praticar o
que é justo. Se o crente, seja leigo ou ministro, faz o bem para ser admirado
pelos homens, ou por motivos egoístas, perderá seu galardão e louvor da parte
de Deus. Em vez disso será desmascarado como hipócrita, porque, sob o disfarce
de glorificar a Deus, o que ele realmente buscava era glória para si mesmo. O
motivo subjacente no coração é um desafio para muitas das atividades cristãs
contemporâneas, inclusive a competição por grandeza, a propaganda exagerada do
sucesso e o desejo egoísta de ser o primeiro ou o melhor ( 1 Co 3.13-15; 4.5).
Mt
6.4 - para que a tua esmola seja dada
ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Introdução
Mt 9. 30
- E os olhos se lhes abriram. E Jesus
ameaçou-os, dizendo: Olhai que
ninguém o saiba.
Mc 8.
26 - E mandou-o para sua casa,
dizendo: Não entres na aldeia.
Mc 8.
30 - E admoestou-os, para que a ninguém
dissessem aquilo dele.
Mc
9. 9 - E, descendo eles do monte,
ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do
Homem ressuscitasse dos mortos.
_______________________________________________________________________________
I –
Jo 3. 30 É necessário que ele cresça e que eu
diminua.
Mc 9.35
- E ele, assentando-se, chamou os doze e
disse-lhes: Se alguém
quiser ser o
primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.
Mc 9.36
- E, lançando mão de uma criança, pô-la
no meio deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes:
Mc 9.37
- Qualquer que receber uma destas
crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe
não a mim, mas ao que me enviou.
Jo
13.34, Um novo mandamento vos dou: Que
vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros
vos ameis.
35
- Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros.
O
cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros cristãos
verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica,
quer não.
(1) Isso significa que o crente deve saber
distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa,
observando a sua obediência a Jesus Cristo e sua lealdade às Sagradas
Escrituras (Jo 5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9).
(2)
Isso significa que quem possui uma fé viva em Jesus Cristo e é leal à Palavra
inspirada e inerrante de Deus, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste
ao espírito modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em
Cristo e merece meu amor, consideração e apoio especiais.
(3)
Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não pertencem à minha
igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças bíblicas específicas
nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa querer promover
união denominacional.
(4) O
cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de Deus. É essencial que o
amor a Deus e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e
orientem nosso amor ao próximo. O amor a Deus deve sempre ocupar o primeiro
lugar em nossa vida (Mt 22.37,39).
O amor
(gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo
(1 Jo
3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa
ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes
deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise
altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar
uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos
outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar ( 1 Jo 3.23; 1 Co
13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
II –
Jo 5.30 –
Eu não
posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é
justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.
Jo 8.50
- Eu não busco a minha glória; há
quem a
busque e julgue.
Rm
12.16 - Sede unânimes entre vós; não
ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em
vós mesmos.
Fp 2.2
; Rm
12.16 Condescendei com o que é
humilde: Também pode ser traduzido mas
estai dispostos a realizar trabalhos humildes. Pv 3.7 ;
Rm 11.25 .
Rm 12.16 aceitem serviços humildes O texto original também pode ser traduzido
assim: “sejam amigos das pessoas humildes”. nenhum… fique pensando que é sábio, Rm 11.25.
Rm 12.1-21
Agora Paulo começa a escrever a respeito dos privilégios e deveres da
vida cristã. Neste capítulo, ele diz a seus leitores, que são irmãos e irmãs na
fé, como é que eles devem tratar uns aos outros.
2 Co 11. 30
Se
convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
Me gabar das coisas que mostram a minha
fraqueza 1Co 2.3 ; 2Co 12.5,9 . Paulo vê os sofrimentos (2 Co
11. 23-29 ) como as verdadeiras marcas
de um apóstolo ( 2Co 4.7-15 ; 1Co 4.9-13
).
2Co 11.16-33
Paulo, agora, vai bancar o louco (2 Co 11.1) , isto é, ele vai se gabar
de si mesmo, coisa que ele não deveria fazer (2 Co 11.17) . Como em outros trechos desta carta, Paulo
usa de ironia para rebater as acusações que estavam sendo feitas contra ele.
2 Tm
3:1 -5
Os
últimos dias incluem a era cristã na sua totalidade. Paulo, porém, profetiza
pelo Espírito Santo ( 1 Tm 4.1) que as coisas se tornarão piores à medida que o
fim se aproximar ( 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.18; Jd 17,18).
(1) Os últimos dias serão assinalados por um
aumento cada vez maior de iniqüidade no mundo, um colapso nos padrões morais e
a multiplicação de falsos crentes e falsas igrejas dentro do reino de Deus (Mt
24.11,12 1 Tm 4.1). Esses tempos serão espiritualmente difíceis e penosos para
os verdadeiros servos de Deus.
(2) Paulo faz essa advertência a fim de
reanimar os obreiros que, com suas igrejas, permanecerem leais a Cristo e à sua
revelação. A plena bênção da salvação em Cristo e o poderoso derramamento do
Espírito Santo continuarão à disposição dos que permanecem leais à fé e à
prática dos ensinos do NT. A apostasia na igreja redundará em mais graça e
poder para os que se mantiverem firmes na fé original que foi entregue aos
santos (At 4.33; Rm 5.20; Jd 3).
Paulo
apresenta uma lista de pecados que têm suas raízes no amor próprio (2 Tm 3.
2-4). Alguns, hoje, ensinam que a falta do amor a si mesmo (amor-próprio) é a
raiz do pecado. A revelação bíblica ensina o contrário.
Nos
últimos dias, o crente deve estar disposto a enfrentar um volume esmagador de
impiedade.
(1) O apóstolo profetiza que Satanás promoverá
uma grande destruição na família. Os filhos serão “desobedientes a pais e mães”
(2 Tm 3. 2), e os homens e mulheres não terão afeto natural (gr. astorgoi).
Esta expressão pode ser traduzida “sem afeição à família”, e refere-se ao
desaparecimento dos sentimentos de ternura e amor naturais; falta esta
demonstrada por uma mãe que rejeita os filhos, ou mata seu bebê; por um pai que
abandona a família, ou os filhos que negligenciam os devidos cuidados para com
seus pais idosos ( Lc 1.17 ).
(2) Os homens e mulheres passarão a amar
idolatradamente o dinheiro e os prazeres, e estarão sempre em busca disso para
a satisfação de seus desejos egoístas (2 Tm 3. 2). Ser pai ou mãe, com suas
responsabilidades e encargos, e amor sacrificial na criação de filhos, já não
será considerado missão nobre, nem dignificante (2 Tm 3. 2-4). Pais amorosos
darão lugar, cada vez mais, a pais egoístas e desumanos que abandonarão seus filhos
( Sl 113.9; 127.3-5; Pv 17.6; Tt 2.4,5;
2 Tm 4.3,4 ).
(3) Se os pais cristãos quiserem preservar
suas famílias nos tempos difíceis dos últimos dias, devem hoje protegê-las
contra as práticas infames da sociedade em que vivem (Jo 21.15-17; At
20.28-30), separá-los dos costumes sórdidos do mundo e evitar que os ímpios
influenciem seus filhos (At 2.40; Rm 12.1,2). Os pais precisam aceitar o plano
de Deus para a família ( Ef 5.21-25), e não proceder como os ímpios (Lv 18.3-5;
Ef 4.17). Eles, e suas famílias, realmente precisarão ser como forasteiros e
peregrinos na terra (Hb 11.13-16).
2 Tm
3:5
Paulo
se refere àqueles que dizem ser crentes, e, aparentam santidade, porém, não
demonstram que foram libertos por Deus, do pecado, do egoísmo e da imoralidade.
Tais pessoas toleram a imoralidade nas suas igrejas e ensinam que é possível
praticar os pecados citados nos versículos 2 Tm 3. 2-4 e, ao mesmo tempo, serem
crentes (2 Tm 3. 5-9; 4.3,4; 2 Pe 2.12-19; 1 Co 6.9 ).
Lc 9. 25
Porque
que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a
si mesmo?
__________________________________________________________________________________
III –
Ec 9:15
Nesta
parábola, uma pequena cidade estava sitiada por um grande exército. A situação
era certamente desesperadora (Ec 9. 14). Um sábio pobre, no entanto, elaborou
um plano e a cidade foi poupada. Tudo indica que outra pessoa recebeu o crédito
pelo livramento da cidade, e o sábio, talvez por ser pobre, foi esquecido. O
crente deve entender que, enquanto ele viver na terra, a justiça e a eqüidade
serão imperfeitas, mesmo no caso mais apurado. Na vida após a morte, no
entanto, Deus corrigirá todas as injustiças e recompensará todos os atos de
justiça.
Pv 1. 7 O temor do
Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a
sabedoria e a instrução.
O
reverente temor do poder, majestade e santidade de Deus produz em nós um santo
temor em não transgredir a sua vontade revelada. Uma tal reverência é essencial
para se obter um coração sábio. O NT mostra que o sincero temor do Senhor em
nosso coração será acompanhado pelo consolo do Espírito Santo ( At 9.31).
At 9. 31
Assim,
pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram
edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do
Espírito Santo.
Lucas
enfatiza a fórmula “temer a Deus” tanto no seu Evangelho ( Lc 1.50, 18.2;
23.40) como em Atos. São os tementes a Deus (os gentios que abraçaram a fé
judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10
(At 10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem
como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez,
resulta na “consolação do Espírito Santo” (At 9. 31).
Mc 1. 45
Mas,
tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que
acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas
conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
Gl 6.
14
Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser
na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para
mim e eu, para o mundo.
A cruz
de Cristo, que representa a morte horrível que o Salvador sofreu em prol da
nossa salvação eterna, passa agora a ser a barreira mediante a qual o mundo
está isolado de nós, e nós, do mundo. O “mundo” significa tudo quanto se opõe a
Deus, ao seu reino e à sua justiça (Gl 4.3; 1 Co 2.12; 3.19; 1 Jo 2.15-17).
(1) Os que fazem da cruz de Cristo a sua vida,
a sua glória e o seu triunfo, já não estimam nem amam o mundo com todos os
padrões, valores, opiniões, honrarias e modos de vida por ele aceitos.
(2) Sermos crucificados com Cristo (Gl 2.20)
inclui sermos crucificados para o mundo. Não há maneira de compartilharmos da
salvação e da glória da sua cruz, senão virar as costas a todos os prazeres
mundanos, pois estes desviam nosso coração de Cristo e da sua presença conosco.
Amados, agora somos
filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o
veremos. 1 Jo 3. 2
Comentários
das bíblias de Estudo
Pentecostal, Almeida , NTLH
LIÇÕES
BÍBLICAS CPAD 3º TRIMESTRE 2012 LIÇÃO 13
ILMA DE
FÁTIMA LIMA DAMASCENO
DIA
30 DE SETEMBRO (domingo) DE 2012
2º
SEMINÁRIO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
TEMA
“[...]
se é ensinar, haja dedicação
ao ensino”;Rm 12.7b
Palestras
que vão edificar seu ministério
Inicio
as 08:30h
Haverá
também workshop (oficina) para quem trabalha com ministério infantil
Você
não pode perder”
Sede
nacional: Rua Henrique Vaz, 269 Ladeira
____________________________________________________
Vamos
orar
“
Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto
está perto”.
Is
55.6
Todo
sábado na sede administrativa
De 09:00 às 11:00 h
Rua
Izabel Pierre Feital , 145 Grajaú
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