quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE


Lição 13
23 de Setembro de 2012

A Verdadeira Motivação do Crente

TEXTO ÁUREO

"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará"
(Mt 6.6).
  Todo filho de Deus deve ter um lugar para estar a sós com Deus a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. Jesus tinha seus lugares secretos para orar (Mt 14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com Deus e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante: (1) de manhã cedo, para dedicarmos a Deus o nosso dia;
 (2) no fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias; e
(3) nos momentos em que o Espírito nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai nos recompensará abertamente com a resposta à nossa oração, com sua presença íntima, e com honra genuína por toda a eternidade (Mt  6.9 ).



LEITURA DIÁRIA
Jo 3.30
Cristo é quem deve aparecer

Jo 3. 30  - É necessário que ele cresça e que eu diminua.
Sl 72
  Segundo o título, este salmo é uma oração de Salomão como rei de Israel, para que o seu reino seja conhecido pela justiça, retidão, paz, destruição do mal e livramento dos oprimidos e necessitados. Vaticina, também, o reino de Jesus Cristo sobre o mundo ( Ap 20-22), uma vez que vários versículos do salmo somente nEle encontram plena aplicação (Sl 72. 8,11,17;  Is 11.1-5; 60—62). Esta oração assemelha-se a do NT: “Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10). Este tipo de oração deve brotar de todos que desejam ver Cristo dominando como rei e sua justiça estabelecida sobre a terra ( Ap 21.1 ).

Mc 9.30-37
Tendo o coração de uma criança

Lc 22:24-30
A verdadeira grandeza do ser humano é uma questão do nosso ser interior e do coração. É vista na pessoa que expressa sua fé e seu amor a Cristo, em sincera humildade, no desejo de servir tanto a Deus, quanto aos homens, e na disposição de ser considerado o menos importante no reino de Deus (Fp 2.3).
 (1) A verdadeira grandeza não está na posição, no cargo, na liderança, no poder, na influência, nos diplomas de nível superior, na fama, na capacidade, nas grandes realizações, nem no sucesso. O que importa não é tanto o que fazemos para Deus, mas o que somos em espírito interiormente diante de Deus (vv. 25-27; Mt 18.3,4; 20.25-28).
 (2) A verdadeira grandeza requer que sejamos grandes no que é justo. Temos que procurar ser grandes na fé, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na paciência, no amor (Gl 5.22,23). Trata-se de termos a grandeza de Cristo, que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade (Hb 1.9).
 (3) A verdadeira grandeza é questão de sincero amor, lealdade e dedicação a Deus, e aí o que importa é sermos consagrados e fiéis onde Deus quis colocar-nos. Por isso, aos olhos de Deus, os maiores no seu reino são aqueles que lhe consagram e à sua Palavra, seu total amor, lealdade e dedicação (21.3; Rm 12.1,2).
 (4) Nossa consagração a Deus melhora os frutos do nosso labor na sua obra, mas somente na área em que Deus nos colocou e de conformidade com dons que Ele nos deu (1 Co 12; Rm 12.3-8).

   Mc 10.42-45
O Filho do homem veio servir

Mc 10:43
  A verdadeira grandeza não é questão de liderança, de autoridade, nem de grandes realizações pessoais (Mc 10. 42), mas, sim, uma atitude do coração, de sinceramente viver para Deus e para o próximo. Devemos nos dedicar a Deus de tal modo que nos identifiquemos com sua vontade e propósitos na terra, sem desejarmos honrarias, posições de destaque ou recompensas materiais. Cumprir a vontade de Deus, levar os outros à salvação em Cristo, e agradar-lhe são as recompensas dos que são realmente grandes ( Lc 22.24-30).

Mc 10. 45 - Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.

MT  20:28
 “Resgate” significa o preço pago para obter a liberdade de alguém. Na obra redentora de Cristo, a sua morte é o preço pago para libertar os homens e mulheres do domínio do pecado. Trata-se da soltura da condenação (Rm 8.2). “Muitos” é usado no sentido de “todas as pessoas” (1 Tm 2.5,6;  Rm 3.25  sobre o significado da cruz de Cristo).

Rm 3.25 -  Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;

O NT enfatiza várias verdades no tocante à morte de Cristo em prol da humanidade.
 (1) Foi um sacrifício,  a oferenda do seu sangue, da sua vida (1 Co 5.7; Ef 5.2).
 (2) Foi vicária,  ele morreu, não para seu próprio bem, mas para o bem dos outros (Rm 5.8; 8.32; Mc 10.45; Ef 5.2).
 (3) Foi substituinte,  Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto (Rm 6.23).
 (4) Foi propiciatória,  a morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A morte de Cristo removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido. A integridade de Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele, em nosso favor. Pela propiciação no sangue de Cristo, a santidade de Deus permaneceu imaculada e Ele pôde manifestar, com toda justiça, a sua graça e amor na salvação (Rm 3. 25). Deve ser enfatizado que o próprio Deus propôs Cristo como nossa propiciação (Rm 3. 25). Ele não precisava ser persuadido a demonstrar misericórdia e amor, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.19;  Jo 3.16; Rm 5.8; 8.3,32; 1 Co 8.6; Ef 4.4-6).
 (5) Foi expiatória,  um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o crente.
 (6) Foi eficaz,  a morte expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada pela fé.
 (7) Foi vitoriosa,  na cruz, Cristo triunfou na sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os inimigos espirituais de Deus e dos homens (Rm 8.3; Jo 12.31,32; Cl 2.15). Assim sendo, a morte de Cristo é redentora. Dando sua própria vida como resgate (1 Pe 1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão,  o pecado (Rm 6.6), a morte (2 Tm 1.10; 1 Co 15.54-57) e Satanás (At 10.38); e nos libertou para servirmos a Deus (Rm 6.18).
 Todos os benefícios da morte sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem, em potencial, a todo ser humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e seu sacrifício redentor em lugar deles.

Pv 8.13
Deus aborrece o coração soberbo

Pv 8.13 -  O temor do  Senhor  é  aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço.

Pv 8:13
O temor a Deus deve levar o crente a afastar-se do mal (Pv 16.6) e abominar o pecado, o qual desagrada a Deus e destrói, tanto a nós, como aqueles a quem amamos.

Pv 16.6 -  Pela misericórdia e pela verdade, se purifica a iniquidade; e, pelo temor do  Senhor , os homens se desviam do mal.
Fp 4.8,9
Devemos ter uma motivação nobre

Fp 4. 8 -  Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que  é  honesto, tudo o que  é  justo, tudo o que  é  puro, tudo o que  é  amável, tudo o que  é  de boa fama, se    alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
Fp 4. 8
 O crente deve fixar sua mente nas coisas verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para experimentarmos a paz de Deus e o livramento da ansiedade, fica claro no versículo 9. Se assim fizermos, “o Deus de paz será convosco”. O resultado de fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da presença íntima e da paz de Deus e, nossos corações sem proteção.

Mt 11.29
Devemos aprender do Senhor

Mt 11.29 -  Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

Mt  11.28-30 ;  Is 30.15 ;  Jr 6.16 ;  1Jo 5.3 .  Jugo:  No sentido figurado, imagem de sujeição e carga pesada. Jesus oferece descanso aos  cansados e sobrecarregados  e usa esta imagem para se referir ao compromisso e lealdade que exige e oferece aos seus discípulos.   Mt 23.2-4 ;  Lc 11.46 .

O generoso convite de Jesus destina-se a “todos os que estais cansados e oprimidos” com os problemas da vida e os pecados do próprio ser humano. Quem vem a Jesus e torna-se seu servo e faz a sua vontade, Ele o alivia de suas insuportáveis aflições e lhe dará descanso, paz e seu Espírito Santo como guia. Deste modo podemos suportar as provações e inquietações da vida, com o auxílio e a graça de Deus ( Hb 4.16).

Fp 2.5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que  houve  também em Cristo Jesus,

Paulo enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (Fp 2.5-8). A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.

Jesus sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra ( Jo 1.1; 8.58; 17.24; Cl 1.15,17;  Mc 1.11 ; Jo 20.28 ). Cristo, no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos.

Para trechos na Bíblia que tratam de Cristo assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3; 2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, Cristo tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado (Fp 2. 7,8; Hb 4.15).

 Fp 2:7 O texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz literalmente, que ele “se esvaziou”,  deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4), posição (Jo 5.30; Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de prerrogativas divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Esse “esvaziar-se” importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz ( Fp. 7,8).


Interação

Ec 1.2 -  Vaidade de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades!  É  tudo vaidade.

Este versículo expressa o tema de Eclesiastes,  todos os empreendimentos humanos na terra não têm sentido nem propósito quando realizados à parte da vontade de Deus, fora da comunhão com Ele e da sua obra de amor em nossa vida. O livro também salienta que a própria criação está sujeita à vaidade e à corrupção.
(1) O autor procura aniquilar as falsas esperanças que o povo deposita num mundo totalmente secular. Seu empenho é que o ser humano perceba as sérias realidades do mal, da injustiça e da morte, e que reconheçam que a vida, à parte de Deus, não tem sentido e nem pode levar à verdadeira felicidade.
(2) A solução ao problema está na fé e na confiança em Deus; é isto que dá sentido à vida; que dá real prazer em viver. Devemos atentar para além das coisas terrenas,  para as celestiais, a fim de obtermos esperança, alegria e paz (Ec 3.12-17; 8.12,13; 12.13,14).

Ec 12.8 -  Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo  é  vaidade.


Orientação Pedagógica

O que é fama? Qual a diferença entre ser famoso e ser bem sucedido?

Mt 6.1 -  Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que  está  nos céus.


O princípio aqui em evidência tem a ver com o motivo para o cristão praticar o que é justo. Se o crente, seja leigo ou ministro, faz o bem para ser admirado pelos homens, ou por motivos egoístas, perderá seu galardão e louvor da parte de Deus. Em vez disso será desmascarado como hipócrita, porque, sob o disfarce de glorificar a Deus, o que ele realmente buscava era glória para si mesmo. O motivo subjacente no coração é um desafio para muitas das atividades cristãs contemporâneas, inclusive a competição por grandeza, a propaganda exagerada do sucesso e o desejo egoísta de ser o primeiro ou o melhor ( 1 Co 3.13-15; 4.5).

Mt 6.4 -  para que a tua esmola seja  dada  ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.


 Introdução

Mt 9. 30 -  E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo:  Olhai que ninguém  o  saiba.

Mc 8. 26 -  E mandou-o para sua casa, dizendo:  Não entres na aldeia.

Mc 8. 30 -  E admoestou-os, para que a ninguém dissessem  aquilo  dele.

Mc 9. 9 -  E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.

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I –
Jo 3. 30 É necessário que ele cresça e que eu diminua.

Mc 9.35 -  E ele, assentando-se, chamou os doze e disse-lhes:  Se alguém
 quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.

Mc 9.36 -  E, lançando mão de uma criança, pô-la no meio deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes:

Mc 9.37 -  Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe não a mim, mas ao que me enviou.

Jo 13.34,  Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35 -  Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica, quer não.
 (1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua obediência a Jesus Cristo e sua lealdade às Sagradas Escrituras (Jo 5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9).
(2) Isso significa que quem possui uma fé viva em Jesus Cristo e é leal à Palavra inspirada e inerrante de Deus, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em Cristo e merece meu amor, consideração e apoio especiais.
(3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa querer promover união denominacional.
(4) O cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de Deus. É essencial que o amor a Deus e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e orientem nosso amor ao próximo. O amor a Deus deve sempre ocupar o primeiro lugar em nossa vida (Mt 22.37,39).

O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo
(1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar ( 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).


II –

Jo 5.30 –
 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.

Jo 8.50 -  Eu não busco a minha glória; há quem  a  busque e julgue.
Rm 12.16 -  Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
  Fp 2.2 ;  Rm  12.16 Condescendei com o que é humilde:  Também pode ser traduzido  mas estai dispostos a realizar trabalhos humildes.  Pv 3.7 ;   Rm 11.25 .

  Rm 12.16  aceitem serviços humildes  O texto original também pode ser traduzido assim: “sejam amigos das pessoas humildes”.  nenhum… fique pensando que é sábio,  Rm 11.25.

  Rm 12.1-21  Agora Paulo começa a escrever a respeito dos privilégios e deveres da vida cristã. Neste capítulo, ele diz a seus leitores, que são irmãos e irmãs na fé, como é que eles devem tratar uns aos outros.

2 Co 11. 30
 Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.

Me gabar das coisas que mostram a minha fraqueza  1Co 2.3 ;  2Co 12.5,9 . Paulo vê os sofrimentos (2 Co 11.  23-29 ) como as verdadeiras marcas de um apóstolo ( 2Co 4.7-15 ;  1Co 4.9-13 ).

  2Co 11.16-33  Paulo, agora, vai bancar o louco (2 Co 11.1) , isto é, ele vai se gabar de si mesmo, coisa que ele não deveria fazer (2 Co 11.17)  . Como em outros trechos desta carta, Paulo usa de ironia para rebater as acusações que estavam sendo feitas contra ele.

2 Tm 3:1 -5
Os últimos dias incluem a era cristã na sua totalidade. Paulo, porém, profetiza pelo Espírito Santo ( 1 Tm 4.1) que as coisas se tornarão piores à medida que o fim se aproximar ( 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.18; Jd 17,18).
 (1) Os últimos dias serão assinalados por um aumento cada vez maior de iniqüidade no mundo, um colapso nos padrões morais e a multiplicação de falsos crentes e falsas igrejas dentro do reino de Deus (Mt 24.11,12 1 Tm 4.1). Esses tempos serão espiritualmente difíceis e penosos para os verdadeiros servos de Deus.
 (2) Paulo faz essa advertência a fim de reanimar os obreiros que, com suas igrejas, permanecerem leais a Cristo e à sua revelação. A plena bênção da salvação em Cristo e o poderoso derramamento do Espírito Santo continuarão à disposição dos que permanecem leais à fé e à prática dos ensinos do NT. A apostasia na igreja redundará em mais graça e poder para os que se mantiverem firmes na fé original que foi entregue aos santos (At 4.33; Rm 5.20; Jd 3).

Paulo apresenta uma lista de pecados que têm suas raízes no amor próprio (2 Tm 3. 2-4). Alguns, hoje, ensinam que a falta do amor a si mesmo (amor-próprio) é a raiz do pecado. A revelação bíblica ensina o contrário.
Nos últimos dias, o crente deve estar disposto a enfrentar um volume esmagador de impiedade.
 (1) O apóstolo profetiza que Satanás promoverá uma grande destruição na família. Os filhos serão “desobedientes a pais e mães” (2 Tm 3. 2), e os homens e mulheres não terão afeto natural (gr. astorgoi). Esta expressão pode ser traduzida “sem afeição à família”, e refere-se ao desaparecimento dos sentimentos de ternura e amor naturais; falta esta demonstrada por uma mãe que rejeita os filhos, ou mata seu bebê; por um pai que abandona a família, ou os filhos que negligenciam os devidos cuidados para com seus pais idosos ( Lc 1.17 ).
 (2) Os homens e mulheres passarão a amar idolatradamente o dinheiro e os prazeres, e estarão sempre em busca disso para a satisfação de seus desejos egoístas (2 Tm 3. 2). Ser pai ou mãe, com suas responsabilidades e encargos, e amor sacrificial na criação de filhos, já não será considerado missão nobre, nem dignificante (2 Tm 3. 2-4). Pais amorosos darão lugar, cada vez mais, a pais egoístas e desumanos que abandonarão seus filhos ( Sl 113.9; 127.3-5; Pv 17.6; Tt 2.4,5;  2 Tm 4.3,4 ).
 (3) Se os pais cristãos quiserem preservar suas famílias nos tempos difíceis dos últimos dias, devem hoje protegê-las contra as práticas infames da sociedade em que vivem (Jo 21.15-17; At 20.28-30), separá-los dos costumes sórdidos do mundo e evitar que os ímpios influenciem seus filhos (At 2.40; Rm 12.1,2). Os pais precisam aceitar o plano de Deus para a família ( Ef 5.21-25), e não proceder como os ímpios (Lv 18.3-5; Ef 4.17). Eles, e suas famílias, realmente precisarão ser como forasteiros e peregrinos na terra (Hb 11.13-16).

2 Tm 3:5
Paulo se refere àqueles que dizem ser crentes, e, aparentam santidade, porém, não demonstram que foram libertos por Deus, do pecado, do egoísmo e da imoralidade. Tais pessoas toleram a imoralidade nas suas igrejas e ensinam que é possível praticar os pecados citados nos versículos 2 Tm 3. 2-4 e, ao mesmo tempo, serem crentes (2 Tm 3. 5-9; 4.3,4; 2 Pe 2.12-19; 1 Co 6.9 ).

Lc 9. 25
 Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?

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III –
Ec   9:15
Nesta parábola, uma pequena cidade estava sitiada por um grande exército. A situação era certamente desesperadora (Ec 9. 14). Um sábio pobre, no entanto, elaborou um plano e a cidade foi poupada. Tudo indica que outra pessoa recebeu o crédito pelo livramento da cidade, e o sábio, talvez por ser pobre, foi esquecido. O crente deve entender que, enquanto ele viver na terra, a justiça e a eqüidade serão imperfeitas, mesmo no caso mais apurado. Na vida após a morte, no entanto, Deus corrigirá todas as injustiças e recompensará todos os atos de justiça.

Pv 1. 7 O temor do  Senhor  é  o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.

O reverente temor do poder, majestade e santidade de Deus produz em nós um santo temor em não transgredir a sua vontade revelada. Uma tal reverência é essencial para se obter um coração sábio. O NT mostra que o sincero temor do Senhor em nosso coração será acompanhado pelo consolo do Espírito Santo ( At 9.31).

At 9. 31
 Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.

Lucas enfatiza a fórmula “temer a Deus” tanto no seu Evangelho ( Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. São os tementes a Deus (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (At 10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na “consolação do Espírito Santo” (At 9. 31).

Mc 1. 45
 Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.

Gl 6. 14
 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
A cruz de Cristo, que representa a morte horrível que o Salvador sofreu em prol da nossa salvação eterna, passa agora a ser a barreira mediante a qual o mundo está isolado de nós, e nós, do mundo. O “mundo” significa tudo quanto se opõe a Deus, ao seu reino e à sua justiça (Gl 4.3; 1 Co 2.12; 3.19; 1 Jo 2.15-17).
 (1) Os que fazem da cruz de Cristo a sua vida, a sua glória e o seu triunfo, já não estimam nem amam o mundo com todos os padrões, valores, opiniões, honrarias e modos de vida por ele aceitos.
 (2) Sermos crucificados com Cristo (Gl 2.20) inclui sermos crucificados para o mundo. Não há maneira de compartilharmos da salvação e da glória da sua cruz, senão virar as costas a todos os prazeres mundanos, pois estes desviam nosso coração de Cristo e da sua presença conosco.

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 1 Jo 3. 2




Comentários das bíblias de Estudo
 Pentecostal, Almeida , NTLH
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD 3º TRIMESTRE 2012 LIÇÃO 13
ILMA DE FÁTIMA LIMA DAMASCENO







DIA 30 DE SETEMBRO (domingo) DE 2012
2º SEMINÁRIO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
TEMA
“[...]  se é ensinar, haja  dedicação  ao ensino”;Rm 12.7b
Palestras que vão edificar seu ministério
Inicio as 08:30h
Haverá também workshop (oficina) para quem trabalha com ministério infantil
Você não pode perder”
Sede nacional: Rua Henrique Vaz, 269 Ladeira
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Vamos orar
“ Buscai ao  Senhor  enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”.
Is 55.6
Todo sábado na sede administrativa
 De 09:00 às 11:00  h
Rua Izabel Pierre Feital , 145 Grajaú

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